Municípios Desdobramentos do caso
Votação de pedido de cassação de prefeita pela compra de 6,5 toneladas de bolos é adiada após vereadora passar mal
A votação do pedido de cassação da prefeita de Quedas do Iguaçu, Marlene Revers (Pros), foi adiada após a vereadora Neusa da Silva (PSDB) passar mal durante a sessão extraordinária realizada na noite desta quinta-feira (04) na Câmara de Vereadores.
A prefeita é acusada de omissão e negligência por gastos excessivos na compra de 6,5 toneladas de bolos e 36 mil salgadinhos entre setembro de 2017 e novembro de 2018.
No início da votação, a vereadora Neusa da Silva passou mal, desmaiou e foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Municipal.
A maioria dos vereadores decidiu adiar a votação para quando a vereadora estiver recuperada. Vereadores da base da prefeita protestaram contra o adiamento.
O presidente da Câmara não marcou nova data para a sessão.
PEDIDO DE CASSAÇÃO
Esta seria a segunda votação do pedido de cassação. Em agosto, os vereadores votaram pela perda do mandato da prefeita, mas a cassação foi anulada pela Justiça.
Na oportunidade, o juiz Vitor Toffoli considerou que a defesa da prefeita não foi notificada com 24 horas de antecedência, sobre a sessão de julgamento da comissão processante na Câmara Municipal.
Segundo a decisão do juiz, a votação foi realizada no dia 6 de agosto, às 13h, e os advogados de Marlene informaram que a notificação oficial da sessão só ocorreu no dia 5 de agosto, às 13h06, ou seja, seis minutos fora do prazo legal.
Apesar de ter recorrido da decisão, a Câmara decidiu realizar uma nova sessão.
Para que a prefeita seja cassada, são é necessário que nove dos 13 vereadores votem a favor do pedido da Comissão Processante.
Segundo a comissão, foram gastos R$ 95 mil com a compra de bolos e salgadinhos para reuniões do Conselho Municipal de Assistência Social.
O G1 tenta contato com a defesa da prefeita.
Com G1