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Líder catalão propõe dois meses de negociações e não responde se declarou independência

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O presidente catalão, Carles Puigdemont, propôs nesta segunda-feira (16) ao governo espanhol dois meses de negociações, mas evitou responder claramente se declarou ou não a independência da Catalunha. Para Madri, a carta não constitui uma resposta ao pedido de esclarecimento solicitado pelo primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, segundo a France Presse.

 

O chefe de governo espanhol pediu formalmente esclarecimentos e ameaçou restringir a autonomia da região após o líder catalão fazer um pronunciamento no parlamento regional em que deixou dúvidas se declarou a região de fato independente na semana passada.

 

"Durante os dois próximos meses, nosso principal objetivo é fazê-lo dialogar", escreveu Puigdemont carta ao primeiro-ministro espanhol. O líder catalão pediu uma reunião "o mais rápido possível" com o premiê para tentar resolver a crise política. "Nossa proposta de diálogo é sincera e honesta", escreveu Puigdemont.

 

O governo espanhol tinha dado prazo até esta segunda para o governo da Catalunha esclarecer a situação da declaração de independência catalã.

 

A vice-presidente espanhola, Soraya Sáenz de Santamaría, afirmou que o governo espera que o presidente catalão se pronuncie com clareza até até as 10h (6h de Brasília) de quinta-feira (19), segundo a France Presse. "O governo lamenta que o presidente da Generalitat tenha decidido não responder ao requerimento que foi apresentado pelo governo", disse a vice-presidente, que reiterou "apenas se pede e se pedia clareza".

 

O jornal espanhol "ABC" afirmou na semana passada que, depois do prazo desta segunda, o governo catalão ainda teria mais três dias (até quinta-feira, dia 19) para fazer alguma retificação. Caso não se pronunciasse, o Conselho de Ministros enviaria um requerimento ao Senado.

 

Com informações G1

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