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Paraná Armamento

Comunidade se une e faz “vaquinha” para comprar fuzis para PM

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População faz vaquinha e compra quatro fuzis para PM de Pitanga (Foto: Reprodução/RPC)

 

A comunidade de Pitanga se uniu para reequipar a Polícia Militar (PM) da cidade. Com uma “vaquinha” feita por moradores e empresários locais, quatro novos fuzis foram comprados para a PM.

Desde março de 2018, policiais de Pitanga trabalham sem parte do armamento. Eles tiveram as armas recolhidas para perícia, depois de um confronto com uma quadrilha que explodiu caixas eletrônicos na cidade. Três suspeitos morreram na ação.

Sem previsão para que as armas sejam devolvidas à corporação, a população local decidiu intervir.

“É um dever do governo, mas se não faz, alguém tem que fazer. Então nos prontificamos a ajudar”, afirma o presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), Cícero Barbosa.

Foram arrecadados cerca de R$ 33 mil, que foram usados para a compra dos fuzis.

De acordo com Barbosa, a aquisição das armas foi feita pela própria PM, já que apenas autoridades policiais podem ter acesso a esse tipo de armamento.

“O Comando da PM entrou em contato com o fornecedor, escolheu as armas e nos entregou os boletos para pagamento”, explica.

Segundo a PM, moradores de Santa Maria do Oeste, Palmital e Boa Ventura de São Roque, que ficam na mesma região, também se mobilizaram para comprar equipamentos para as polícias locais.

“A polícia estando mais bem aparelhada pode prestar um serviço melhor”, diz o diretor do Sindicato Rural de Pitanga, Cleverson Shon.

 

O que dizem os citados

Sobre as investigações do confronto de março, a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná disse que a Polícia Federal (PF) é que está investigando o caso.

Já a PF falou que não comenta investigações em andamento.

De acordo com o sargento Dirceu Moraes, de Pitanga, as armas recolhidas só serão devolvidas ao final do inquérito policial, o que não tem data para acontecer.

Moraes disse ainda que toda a ajuda é bem vinda para a PM, e que com as novas armas de maior poder de fogo, a corporação está melhor preparada para enfrentar as quadrilhas.

 

Com G1 e RPC

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