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Paraná Reconhecimento Cerne

Incubadora do PTI recebe mais uma certificação nacional

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Foto: Divulgação

A Incubadora do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) é a primeira do Paraná a receber a certificação nacional do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne) nível 2. Esse reconhecimento vai permitir que o Parque Tecnológico amplie sua atuação na geração de novos negócios e tenha maior aproximação com o “ecossistema” de inovação do País.

A certificação nível 2 do Cerne foi recebida quase dois anos depois que a Incubadora do PTI recebeu a certificação de nível 1 – em outubro de 2017. Isso significa um avanço no nível de maturidade da incubadora no modelo proposto pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

A plataforma Cerne foi criada pelo Sebrae e pela Anprotec para servir como base de referência para que incubadoras de diferentes áreas e portes possam reduzir o nível de variabilidade na obtenção de sucesso das empresas apoiadas.

De acordo com o gerente da Incubadora do PTI, Pedro Sella, o Cerne 2 vai possibilitar “ampliar os limites da incubadora e a geração de novos negócios do Parque Tecnológico”, o que vai ao encontro do que vem sendo construído no novo planejamento estratégico da instituição. A intenção é que o parque seja cada vez menos dependente da Itaipu Binacional, sua mantenedora, a fim de garantir a sua sustentabilidade.

A certificação, explica Sella, também é requisito em editais como, por exemplo, do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), pelo qual uma das empresas incubadas, a Brexbit, foi selecionada no ano passado para receber recursos no valor de R$ 60 mil.

 

RECONHECIMENTO PELOS RESULTADOS

O Cerne 1, conquistado pelo PTI em 2017, é o nível que demonstra que a Incubadora tem capacidade para prospectar e selecionar boas ideias e transformá-las em negócios inovadores. Somente em 2018 a Incubadora recebeu 128 projetos de novos negócios, capacitou 237 pessoas e incubou nove novas empresas. No mesmo ano, a Rede de Incubadoras do Paraná (Reinova) e o Sebrae concederam à Incubadora prêmio pelo melhor processo de incubação.

Já no Cerne 2, a Incubadora mostra uma gestão focada em resultados. Em 2018, o faturamento da incubadora foi de R$ 3,9 milhões e foram gerados 106 postos de trabalho. O Parque Tecnológico também executou projetos-piloto de geração de negócios com prefeituras e universidades.

Segundo Rafael Deitos, diretor técnico do Parque, “a obtenção do Cerne 2 vem ao encontro dos objetivos estratégicos do Parque Tecnológico para 2020, que incluem a geração de negócios como fonte de sustentabilidade para a instituição. A equipe de Desenvolvimento de Negócios e a Incubadora terão papel fundamental para atingir esta missão.”

 

Com assessoria

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