Paraná Imagens de satélite
Operação “Mata Atlântica em pé” flagra crimes ambientais no Paraná
Força-tarefa vai até o fim de setembro no Estado
A Operação “Mata Atlântica em pé” mobiliza até o fim de setembro uma força-tarefa do poder público no Paraná para combater crimes ambientais contra o bioma no estado.
As ações são coordenadas pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) e reúnem agentes do Instituto Água e Terra (IAT), do Batalhão de Polícia Ambiental, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Científica.
Durante a operação, as equipes fiscalizam áreas identificadas em imagens de satélite coletadas pela plataforma MapBiomas e que apontam indícios de degradação ambiental.
De acordo com o subtenente da Polícia Ambiental Celso Tzeciuk, imagens captadas por um drone flagraram uma cena que chamou a atenção dos fiscais: uma retroescavadeira degradando uma Área de Preservação Permanente (APP) sem ter licença ambiental.
“Área de 30 metros de cada lado do córrego é intocável, ela só pode sofrer intervenção com uma autorização do IAT”, explica o subtenente.
O dono da propriedade foi autuado em flagrante e a máquina foi apreendida. O homem não quis se manifestar.
Em outra área, imagens de satélite identificaram o dano ambiental. Porém, quando os fiscais chegaram no local, o estrago era ainda maior.
Árvores nativas de araucárias foram derrubadas, a área foi escavada e os tocos enterrados. Agora, a operação trabalha para identificar o proprietário da terra para autuação.
A 7ª edição da operação segue até o dia 29 de setembro, quando deve ser divulgado balanço das ações.
No ano passado, a Operação Mata Atlântica em Pé identificou área equivalente a mais de 4 mil campos de futebol de vegetação nativa desmatada ilegalmente.
Com G1