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Paraná Experiências educativas

Parque das Aves comemora o Dia do Educador Ambiental

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Foto: Divulgação

No dia 15 de outubro é celebrado o Dia do Educador Ambiental e o Parque das Aves destaca esse importante profissional que desenvolve diversos programas educativos, e que compartilha medidas para ajudar a salvar espécies do bioma em que vivemos, a Mata Atlântica.

Os Educadores Ambientais do Parque das Aves, dentro do Departamento de Educação Ambiental, são responsáveis por engajar pessoas por meio de experiências educativas que criam, assim como também conectá-las com o bioma. Tudo por meio dos programas educativos específicos desenvolvidos para os diversos tipos de públicos que visitam o Parque.

“Nosso departamento cria e executa atividades como formação de professores, atendimento diário aos visitantes, trilhas educativas para instituições e escolas da rede pública ou privada de todo o Brasil, projetos de ciência cidadã com comunidades, organização de um clube de conservação para crianças, colônias de férias, ações de educomunicação, entre outros”, comenta Camila Martins, coordenadora do Departamento de Educação Ambiental do Parque das Aves.

O Dia do Educador Ambiental é comemorado no mesmo dia em que se homenageia o professor e não é por menos. O educador ambiental também é um professor, que além de construir novos valores com as pessoas que atua, prioriza sua ação efetiva no meio ambiente, transformando atitudes e criando uma relação harmoniosa entre ser humano e natureza.

Segundo Camila, os educadores do Parque são fundamentais não somente por protegerem as aves da Mata Atlântica, mas também por darem embasamento para que cada visitante seja um protagonista para a proteção deste bioma.

“O educador ambiental é figura-chave no sentido de intensificar o engajamento e as mudanças de atitude de cada indivíduo em relação ao meio ambiente”, diz.

 

ATIVIDADES EDUCATIVAS

Uma das principais atividades desenvolvidas pelos educadores são os roteiros pedagógicos, que são realizados com escolas. Também são criados programas de longa duração para outros públicos, como professores, crianças, comunidades e educadores ambientais.

A ênfase dessas ações normalmente é dada para as espécies de aves presentes no Parque que estão ameaçadas de extinção e precisam de mais atenção, como a jacutinga (Aburria jacutinga), o mutum-de-alagoas (Pauxi mitu) e diversas espécies de papagaios.

Segundo Camila, a equipe é composta por pessoas formadas em diferentes áreas, como a biologia, engenharia ambiental, gestão ambiental, psicologia, turismo, história, geografia e química, fazendo com que cada profissional traga uma visão diferente sobre o assunto.

“Essa variedade de olhares ajuda muito a construirmos atividades que incluam diferentes aspectos sociais, ambientais, econômicos e éticos. E a combinação de saberes proporciona atividades mais ricas, que trazem perspectivas que se complementam”, diz Camila.

Todos os anos, o Parque recebe cerca de 30 mil alunos em grupos escolares, sendo que as visitas de escolas públicas da cidade de Foz do Iguaçu são gratuitas. Os programas de educação são baseados em pesquisa, e pensadas em maneiras de atualizar e aperfeiçoar as atividades para que se tornem cada vez mais eficazes.

 

CONSUMO CONSCIENTE

Dia 15 de outubro, além de ser o Dia do Educador Ambiental, é também marcado pelo Dia do Consumo Consciente. E o Parque das Aves chama a atenção para a data, destacando a necessidade de consumir respeitando os limites do planeta.

O atrativo propõe que cada indivíduo faça uma reflexão sobre sua postura e repense seus hábitos e comportamentos. Os hábitos alimentares podem contribuir para redução da perda da fauna e flora. Não comer aves silvestres da fauna e reduzir o consumo de carne vermelha são atitudes importantes, visto que a atividade pecuária contribui para o desmatamento.

“O Parque acredita que a educação é essencial no processo de conservação das espécies e subespécies de aves em risco de extinção e vê a chance de mostrar aos visitantes como pequenos gestos podem fazer a diferença. É preciso investir no futuro das novas gerações para que tenhamos um futuro melhor”, completa Camila. Ela explica que essa reflexão permite ao visitante uma experiência capaz de engajar sobre a importância da Mata Atlântica e ajudar na conservação desse bioma.

 

Com assessoria

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