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Policial Denúncia

Segundo policial suspeito de extorquir R$ 20 mil de produtor rural é preso em Toledo

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(Foto: Divulgação/Polícia Ambiental)

Um segundo policial militar foi preso na manhã desta terça-feira (04) suspeito de extorquir dinheiro de um produtor rural de Toledo, conforme a Corregedoria da Polícia Militar (PM).

O primeiro policial ambiental foi preso na quinta-feira (30). Segundo a PM, os dois são investigados após suspeita de terem cobrado R$ 20 mil do dono de uma propriedade rural para não aplicar multas ambientais.

Conforme a corregedoria, diante do flagrante da primeira prisão, foi possível levantar elementos para pedir a prisão do segundo policial suspeito de estar envolvido no mesmo caso.

A PM informou que o policial ambiental preso nesta terça-feira está na corporação há 13 anos.

Durante a prisão dele, no posto da Polícia Ambiental de Toledo, foram apreendidos R$ 5 mil, o celular, a carteira e o carro do policial suspeito.

Segundo a corregedoria, os dois policiais ambientais suspeitos serão levados para o Batalhão de Polícia Militar de Guarda, em Curitiba.

O advogado do primeiro policial preso informou que vai aguardar a produção de todas as provas. Ele disse que apresentará a defesa após ter conhecimento do que o que o Ministério Público do Paraná (MP-PR) tem sobre o caso.

Suposta extorsão

Segundo o major da Corregedoria da PM, Adalto Girales, a cobrança aconteceu no dia 17 de janeiro e, dias depois, o produtor rural procurou a polícia para denunciar o caso. “Pedimos à Justiça Militar para cumprir mandados contra esse policial no dia em que o produtor rural pagaria o dinheiro e efetuamos o flagrante”, afirma.

Conforme a denúncia, dois policias foram até uma propriedade rural para fazer uma vistoria e cobraram R$ 20 mil para não aplicar uma multa de R$ 100 mil ao produtor.

O dono da propriedade que denunciou os policiais e dois funcionários dele foram ouvidos pela corregedoria.

De acordo com a PM, a corregedoria ainda investiga se há mais policiais envolvidos no esquema. A princípio, não houve relatos de outros outros donos de propriedades.

Os registros de visitas do carro usado pelos policiais serão verificados na investigação para saber se aconteceram outros supostos casos de extorsão, segundo a corregedoria.

Com G1

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