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Política Entrevista ao O Presente

“Chegou a hora da verdadeira mudança e eu sou a renovação”, destaca Mocellin

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Candidato a prefeito Paulo Mocellin: “O principal desafio hoje é fazer com que as pessoas realmente entendam nossa mensagem de que se Santa Helena não acordar para o desenvolvimento urbano e industrial, juntamente com o agronegócio que vem despontando há anos, pode ser tarde depois” (Foto: Divulgação)

A impugnação da candidatura de Airton Copatti (MDB) não tirou a determinação e a vontade da coligação “Santa Helena de todos” (MDB, PSL e PSB) em vencer o pleito de domingo (15).

Os empresários Paulo Mocellin (MDB), escolhido como candidato a prefeito no lugar de Copatti, e Lenecir Benacchio (PSL), candidato a vice-prefeito, seguem a todo vapor nesta reta final de campanha visando mostrar ao eleitor a importância da mudança nos ares da política local. “Chega de velhas políticas. Vamos realmente dar orgulho ao povo santa-helenense. Já passou da hora de Santa Helena mostrar que tem capacidade de ser um polo industrial, pois recursos temos”, destaca Mocellin.

Em entrevista ao O Presente, o emedebista diz que a recepção por parte dos eleitores está sendo muito boa e que eles mostram interesse principalmente em temas relacionados a emprego e casa própria. Mocellin comenta ainda sobre os desafios, prioridades e os setores que pretende dar atenção especial. Confira.

 

O Presente (OP): O senhor foi indicado recentemente para substituir o candidato da coligação “Santa Helena de todos”, ex-prefeito Airton Copatti, nas eleições 2020. É a sua primeira experiência na política?

Paulo Mocellin (PM): Sou empresário, tenho 49 anos, sou do agronegócio há dez anos. Sou filho de agricultor e permaneci na atividade até os 30 anos de idade. Fui indicado para substituir o Airton Copatti e me sinto muito orgulhoso por representar nossa coligação.

 

OP: Já exerceu alguma função no governo municipal?

PM: Nunca exerci nenhuma função pública. Coordenei a última campanha do Copatti, quando revertemos um quadro eleitoral de mais de 4,8 mil votos e saímos vitoriosos na eleição passada, graças ao nosso trabalho nas ruas e nas comunidades.

 

OP: O senhor, então, nunca disputou um cargo público e nem desempenhou qualquer função no governo municipal, apenas coordenou uma campanha eleitoral. O que lhe motivou a participar, desta vez, mais ativamente da política santa-helenense, aceitando o desafio de ser candidato a prefeito?

PM: Sou uma pessoa que visa o social em todas as esferas, ou seja, gosto de ver todas as pessoas felizes, com grana no bolso. Pretendo industrializar Santa Helena, oportunizar que muitos tenham casa própria, oferecer educação de ponta e valorizar a cultura e o turismo urbano e rural. Vamos construir um anfiteatro, gerar renda e trabalhar para atender as pessoas que mais precisam.

 

OP: Como tem sido a recepção por parte dos eleitores?

PM: A recepção nas casas está sendo muito boa. As pessoas nos fazem muitas perguntas, principalmente sobre emprego e casa própria.

 

OP: A impugnação da candidatura do então titular, Airton Copatti, prejudicou de alguma maneira o andamento da campanha do seu grupo? Confundiu o eleitorado?

PM: O Copatti sempre vai ser o prefeito do povo, e a impugnação da sua candidatura não mudou nem vai mudar isso. Eu represento uma classe esquecida em nossa cidade. Os empresários locais foram esquecidos pelo Poder Público. Não têm incentivo para ampliarem suas empresas. Vamos valorizar as empresas locais e também os nossos agricultores.

 

OP: Como está sendo fazer campanha ao lado do seu candidato a vice-prefeito, Lenecir Benacchio?

PM: A campanha ao lado do meu vice, Lenecir Benacchio, não poderia ser melhor. Além de ser meu vizinho, ele também é um amigo particular e tenho imenso prazer em tê-lo como vice. Benacchio é uma pessoa preparada, formado e pós-graduado em Gestão Pública.

 

OP: Por que o senhor deseja ser prefeito de Santa Helena? Acredita na sua eleição?

PM: Desejo ser o prefeito que vai realmente acabar com a dependência dos milhões de dólares da Itaipu. Preciso urgentemente desenvolver Santa Helena, pois em 2023 acabam as cifras de dólares (dos royalties) para todos os municípios da Costa Oeste.

 

OP: Quatro grupos lançaram candidaturas a prefeito, algo observado em poucas cidades na microrregião. No seu ponto de vista, isso prejudica o grupo de oposição, que se dividiu na campanha, e favorece o grupo situacionista?

PM: Com quatro candidatos a prefeito, penso que quem mais ganha é o eleitor, pois tem alternativas para valorizar o seu voto.

 

OP: Com candidatos à proporcional pelo MDB, PSB e PSL, seu grupo pretende quantos vereadores?

PM: Nosso grupo tem 23 candidatos a vereador e pretendemos eleger no mínimo cinco.

 

OP: Como está sendo feita esta campanha que não pode ter atividades com aglomeração? Tem apostado em visitas e explorado as redes sociais?

PM: Nossa campanha está sendo muito produtiva, principalmente com pequenas reuniões domiciliares e com o uso das redes sociais com extremo profissionalismo, respeitando os eleitores.

 

OP: Existe alguma área que o senhor e o Benacchio pretendem dar uma atenção especial, se eleitos?

PM: Nossa maior atenção será na viabilização do desenvolvimento industrial, casas próprias, incentivos ainda maiores aos agricultores, educação de primeiro mundo, saúde com pessoas que vão valorizar quem mais precisa, esporte e assistência social de qualidade e melhores condições de transporte e infraestrutura no porto internacional.

 

OP: Quais setores os eleitores pedem para o senhor priorizar, caso eleito?

PM: Eles pedem muito sobre emprego e casa própria.

 

OP: Quais os principais desafios que o senhor enxerga para os próximos quatro anos no município?

MS: O principal desafio hoje é fazer com que as pessoas realmente entendam nossa mensagem de campanha de que se Santa Helena não acordar para o desenvolvimento urbano e industrial, juntamente com o agronegócio que vem despontando há anos, pode ser tarde depois.

 

OP: Por que os eleitores devem votar no Paulo Mocelin?

PM: Chegou a hora da verdadeira mudança em Santa Helena e eu represento a renovação. Sou gestor de empresa, sei que tenho capacidade. Chega de velhas políticas, vou realmente dar orgulho ao povo santa-helenense. Já passou da hora de Santa Helena mostrar que tem capacidade de ser um polo industrial, pois recursos temos, o que não temos tido é gestor público competente para tirar nossa população da pobreza. Estou muito confiante e caminhamos para ganhar as eleições.

 

O Presente

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