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Do Japão, Ratinho diz que governos trabalham para “resolver problema” na BR-277 e pedágio no Paraná

Rodovia foi parcialmente interditada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na quarta-feira (8), após parte da pista afundar

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(Foto: Reprodução/G1)

O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), informou nesta sexta-feira (10), que o estado está trabalhando junto com o governo federal para a recuperação da BR-277, em Morretes, no litoral do estado. A rodovia foi parcialmente interditada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na quarta-feira (8), após parte da pista afundar na altura do quilômetro 33.

O governador viajou para o Japão, segundo o governo estadual, para apresentar mercado de carnes do Paraná em reuniões com empresários do país asiático e disse estar acompanhando a fissura na BR-277.

“O Darci Piana, nosso governador em exercício, fez um ofício ao Ministério de Infraestrutura pra que pudessem resolver o problema dessa rodovia federal. O Ministério encaminhou rapidamente um grupo de geólogos e também investimento para que esse problema na BR-277 pudesse ser resolvido o quanto antes”, disse o governador.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) disse que realizou a interdição da pista em acordo com a PRF e que a o desvio de tráfego está sendo sinalizado.

Em relação ao afundamento, o DNIT informou que iniciou os levantamentos para a realização da obra.

“DNIT já iniciou os levantamentos de topografia e fará ensaios e sondagens do solo em diversos pontos do local. Após essa etapa, iremos elaborar um estudo de alternativas para o projeto de contenção. Por último, iremos elaborar o projeto da alternativa selecionada”, diz a nota.

Nova concessão de pedágio

Ratinho Junior falou que a solução a longo prazo para a rodovia passa pela nova concessão, que depende do aval do Governo Federal.

Segundo o governo do estado, no formato definido em comum acordo, estão previstos investimentos de mais de R$ 50 bilhões em obras de duplicações, contornos e viadutos, que devem ser realizadas no período inicial dos contratos, que terão validade total de 30 anos.

O órgão informou também que o leilão para a concessão será pela menor tarifa, com disputa livre e com um aporte financeiro em relação ao desconto concedido.

“O Paraná tem pressa, o crescimento econômico do Paraná é maior que o do Brasil, a geração de emprego do Paraná é uma das maiores do país e nós precisamos levar infraestrutura adequada. Nós temos que tirar a política de lado e fazer a parte técnica pra fazer soluções importantes para o Paraná de agora e do futuro”, completou Ratinho.

Em nota, o Ministério dos Transportes disse que os dois primeiros lotes da concessão das rodovias integradas do Paraná estão em fase final de discussão entre o Governo Federal, o governo paranaense e a bancada federal do estado.

“Após serem aprovados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), os projetos dos lotes 1 e 2 estão em fase final de ajustes. Ressaltamos que a delegação das rodovias estaduais é parte fundamental no processo. O modelo terá ampla divulgação assim que for fechado”, informa a nota.

O Ministério também informou que destinou R$ 439 milhões para obras de manutenção e recuperação de rodovias federais do Paraná e que o trecho da BR-277 está incluso. O valor será executado pelo DNIT.

A nota informa ainda que o serviço prestado pelo DNIT estão cerca de 60% executados e que a expectativa de liberação da terceira pista seja na próxima semana.

Bloqueio na BR-277

A BR-277, na região de Morretes, no litoral do Paraná, está com dois desvios operacionais, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O primeiro é no km 42, no sentido litoral, após um deslizamento de terra registrado em outubro de 2022.

O segundo é do km 33,9 ao 32,8, no sentido litoral. Este desvio permanecerá por conta das obras em virtude de um afundamento do asfalto na terça-feira (7). De acordo com a PRF, não há previsão de quando o trecho será completamente liberado.

Alternativas de viagem

Estrada da Graciosa (PR-410) para veículos de passeio; sistema de pare e siga do km 16 ao km 6; BR-376 pelo ferry-boat de Guaratuba, para veículos leves e pesados; peso máximo da balsa para embarque é de 26 toneladas.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o trecho está geologicamente comprometido.

Com G1

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