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Política ELEIÇÕES 2018

Em Paranaguá, Dr. Rosinha comenta projetos de infraestrutura para o Litoral

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O candidato ao Governo do Estado participou de sabatina na TVCI (Foto: Henry Milleo)

Na quarta-feira (19) o candidato a governador Dr. Rosinha esteve em Paranaguá, no litoral paranaense, onde participou de uma sabatina promovida pela TVCI. O candidato falou sobre seus projetos para a região, especialmente a questão de infraestrutura relacionada ao sistema portuário.

 

Saúde

Uma das primeiras perguntas ao candidato foi relacionada à saúde. Paranaguá tem o Hospital Regional do Litoral, que atualmente possui 117 leitos e 21 vagas de UTI. A população do litoral é de pouco mais de 294 mil habitantes. O hospital foi inaugurado há quase dez anos e o número de leitos foi diminuindo ao longo desse tempo, mas a população aumentou.

Dr. Rosinha destaca que o problema na quantidade de leitos em hospitais atinge todo o Paraná. “Isso acontece, porque o número de leitos está mal distribuído”, comenta.

“Precisamos fazer uma nova regionalização, pois o modelo que temos hoje foi implantado entre 1970 e 1980. Precisamos garantir a infraestrutura dos hospitais, recalculando a quantidade de leitos de acordo com cada regional e possibilitando que os atendimentos de média e alta complexidade sejam feitos nestes hospitais regionais, além dos exames laboratoriais”.

Outra proposta de Dr. Rosinha é a criação do TeleSaúde, um sistema de consultas e avaliações de exames que possam ser feitos à distância, nos casos em que for possível, por meio da internet. “Minha proposta é que, no segundo ano de governo, esse sistema acabe com as filas para atendimento em especialidades, exames e cirurgias eletivas. E isso será possível, pois vamos investir os 12% de arrecadação própria em Saúde previstos por Emenda Constitucional, o que não foi cumprido pelo governo de Beto Richa”.

 

Infraestrutura

O Porto de Paranaguá gera muita riqueza, mas grande parte dessa riqueza não fica em Paranaguá e na região. Dr. Rosinha comenta que o Porto não envolve só a questão financeira, mas também de infraestrutura urbana. “A questão do trem, por exemplo, que interrompe a passagem, precisam ser desenvolvidas soluções. Já está sendo construído um viaduto, e há meios urbanísticos de fazer essa integração para que o trem não vire um muro que divida a cidade”.

Rosinha explica que é possível trabalhar por meio de concessões com o sistema privado. Para isso é preciso reunir Governo do Estado, técnicos, prefeituras, universidades e setor privado para debater e encontrar soluções. “Quem lucra com o Porto não é o povo de Paranaguá, são as grandes empresas. E essas grandes empresas precisam ter responsabilidade com a questão urbana e ambiental. Será um processo de negociação para que o Porto não seja um problema”.

O candidato ainda levantou a questão relacionada aos royalties. “O Porto traz impactos ambientais e sociais para a região, então é preciso analisar a possibilidade do recebimento desses royalties, pois é o que acontece, por exemplo, com a construção de Itaipu, que teve um impacto ambiental na região e que, por conta disso, repassa um determinado valor para amenizar os problemas sociais e ambientais”.

“O litoral do Paraná tem uma riqueza histórica, cultural e ambiental extraordinária. No entanto, o Governo do Estado nunca se organizou com setores da região para planejar o desenvolvimento econômico”, ressalta Dr. Rosinha. “Um dos principais aspectos de desenvolvimento, além do Porto, é a questão turística”.

Sobre a construção do Porto em Pontal do Paraná, Dr. Rosinha afirma que é necessário fazer novos estudos sobre os impactos ambientais, pois os estudos atuais estão sendo questionados por vários setores. “Dentro desses estudos nós vamos definir qual o destino do Porto de Pontal”.

O candidato ainda lembra que a região do Litoral tem um problema muito sério na questão do desemprego e que o planejamento com os setores da sociedade é necessário para que a geração de empregos não seja momentânea. “Por isso, estudos são necessários, para saber como a população local será beneficiada com tal investimento. Quantos empregos essa obra, seja Porto ou qualquer outra, vai gerar? E por quanto tempo? Muitas empresas trazem engenheiros e operários de fora para construir as obras, mas não se pensa no retorno que essa construção deve trazer para a população”.

Sobre a construção da ponte de Guaratuba, Dr. Rosinha diz que essa é uma discussão que já dura mais de 20 anos. “A ponte precisa ser construída, respeitando ao máximos as questões ambientais”, defende o candidato.

 

Pedágio

“Quando foi aprovado o pedágio eu fui contra. Eu não concordava e ainda não concordo com esse modelo”, diz Dr. Rosinha.

A proposta do candidato consiste na constituição de uma empresa pública e enxuta para administrar os pedágios. “Um dos principais critérios é de que a tarifa seja menos da metade do que é hoje”.

 

Com assessoria

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