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Médica Ludhmila Hajjar confirma ter recusado convite para assumir Pasta da Saúde

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(Foto: Reprodução/CNN)

A cardiologisa Ludhmila Hajja não aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para comandar o Ministério da Saúde.

A médica e o presidente estiveram reunidos por três horas no domingo, 14, no Palácio do Alvorada, mas não chegaram a um consenso sobre a direção do Ministério da Saúde no comando de ações de combate a pandemia de Covid-19. O atual ministro, Eduardo Pazuello, participou do encontro.

A médica alegou motivações “técnicas” e disse que tem “divergências” com o presidente Jair Bolsonaro em temas como uso de medicamentos do “kit covid”, como a cloroquina, e adoção de medidas mais restritivas e até um lockdown para reduzir a circulação do vírus. Ela se reuniu ontem com Bolsonaro e comunicou nesta segunda-feira, 15, a sua decisão, em novo encontro no Palácio do Planalto.

“Assuntos como cloroquina, como se acredito em lockdown, são secundários, não deveriam estar sendo discutidos. Lockdown é demonstrado cientificamente que salva vidas”, disse Hajjar à CNN. “Até o momento, o Brasil errou no combate à pandemia. Precisa de uma virada de entendimento, de ações”, emendou.

Segundo ela, o país hoje “paga o preço, correndo atrás de uma maneira tardia, com muita gente morrendo. Faltou um discurso único de alinhamento. Faltaram de fatos medidas eficientes e agora precisa mudar”, afirmou a médica. Para ela, o perfil ideal para o novo ministro é alguém que compreenda de saúde pública, tenha vivência na área e que ao mesmo tempo seja uma pessoa hábil para unir o Brasil.

Ela já havia comunicado a autoridades que defendiam seu nome que não aceitaria o posto hoje ocupado pelo general Eduardo Pazuello.

 

Com agências

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