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Política Parque Nacional do Iguaçu

Nova concessão do PNI injetará mais de R$ 4 bilhões na economia regional, segundo Vermelho

Além da outorga de R$ 375 milhões, serão investidos R$ 500 milhões em infraestrutura e R$ 3,5 bilhões na operação do parque

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(Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

Os ministérios do Meio Ambiente e da Economia assinaram nesta segunda (18) o contrato com o Consórcio Novo PNI, concessionária vencedora da licitação do Parque Nacional do Iguaçu pelos próximos 30 anos. O consórcio é formado pelos grupos Cataratas S/A e Construcap.

O deputado federal Vermelho disse que o novo modelo de concessão adotado pelo governo federal no Parque Nacional do Iguaçu possibilitará o fomento da economia, a geração de empregos e novos investimentos no setor ambiental.

Vermelho recorda que além do aporte inicial de R$ 375 milhões da outorga fixa, o grupo vencedor se compromete a investir mais de R$ 500 milhões em novas infraestruturas nos primeiros anos e outros R$ 3,5 bilhões na operação do parque durante o período da concessão. A concessão é a maior do setor de parques já realizada no país.

O novo contrato de concessão também prevê o recolhimento mensal aos cofres públicos do Tesouro Nacional o equivalente a 7% da receita operacional bruta do concessionário. Parte dessa receita será destinada a Foz e cidades lindeiras.

Além de nova infraestrutura no Polo Cataratas, a nova concessionária fica obrigada a desenvolver três novos polos: Rio Azul, Silva Jardim e Ilhas do Iguaçu e G. Dias, que devem beneficiar os 13 municípios lindeiros a unidade de conservação. O preço de ingresso será de até R$80 no primeiro ano de concessão, chegando ao valor máximo de até R$ 120 a partir do quinto ano.

Vermelho informou ainda que a nova modalidade do edital elaborado pelo ICMBIo e BNDES levou em consideração as inovações tecnológicas e os elementos de sustentabilidade na previsão de seus investimentos com o objetivo de promover a preservação ambiental, incentivar o ecoturismo e o desenvolvimento sustável das cidades da região.

O parlamentar explica que o governo, sozinho, não consegue investir em todos os setores e, por isso, conta com a parceria da iniciativa privada para levar qualidade de vida, emprego e renda para a população. “O governo não teria condições de investir esses R$ 4 bilhões. Com a parceria da iniciativa privada isso se tornou possível”.

A expectativa do trade turístico, para o período, é dobrar o número anual de visitantes em Foz do Iguaçu, que passou de dois milhões em 2019, antes da pandemia.

A receita da concessionária virá essencialmente dos ingressos cobrados para a entrada. Pelo edital, moradores dos municípios no entorno terão desconto no ingresso. Será possível também estabelecer pacotes especiais para visitas de mais de um dia, para incentivar a permanência do turista.

Com Radio Cultura Foz

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