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Política Entrevista ao O Presente

“O nosso governo será para todos”, enaltece Marcio Rauber

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Candidato a prefeito da coligação “Marechal Rondon cada vez melhor”, Marcio Rauber (DEM): “Tenho convicção de que os nossos partidos aliados farão a maioria das cadeiras na Câmara rondonense” (Foto: Maria Cristina Kunzler/OP)

Candidato à reeleição em Marechal Cândido Rondon, o prefeito Marcio Rauber (DEM) integra a coligação “Marechal Rondon cada vez melhor” (DEM/PL/Avante/PSDB/PSC).

Em entrevista ao Jornal O Presente, o democrata avaliou a reta final da campanha, destacou que se reeleito pretende continuar investindo na educação e saúde, que são os carros-chefes da administração, assim como o setor do agronegócio, e falou sobre um dos pontos mais discutidos na campanha: o racionamento de água. Confira.

 

O Presente (OP): Como o senhor analisa essa reta final da campanha?

Marcio Rauber (MR): A campanha foi muito boa. A comunidade foi receptiva e todos nos receberam muito bem. Acho que tivemos uma campanha, na grande parte, propositiva. Pelo menos a nossa campanha foi integralmente propositiva e é o que a comunidade espera de um candidato.

 

OP: Essa eleição foi marcada por diversas demandas eleitorais, sendo algumas movidas contra a sua coligação e nas quais pediam a cassação do seu registro de candidatura. Em algum momento isso atrapalhou o andamento da campanha?

MR: Absolutamente. Isso é combustível para a nossa campanha. Inclusive é uma demonstração clara para a sociedade de que o desespero do adversário é grande e sabedor de que no voto a eleição é difícil, então tentou outros meios que a Justiça, o que é muito triste. Isso, no meu entender, não é o melhor caminho, mas cada um tem que fazer a escolha e a forma como quer caminhar.

 

OP: A sua coligação avalia que é possível eleger quantos vereadores?

MR: Tenho convicção de que faremos a maioria. Quantos, é difícil. Se eu disser quantos os nossos partidos podem eleger é uma forma de desrespeito com relação aos adversários, porque não os conheço. Eu conheço os candidatos da minha coligação. É uma conta difícil, tem que ter sensibilidade e seria muita irresponsabilidade querer cravar quantos vereadores cada partido irá fazer. Até porque houve mudança na lei e quem não faz legenda concorre na sobra. A resposta é difícil, mas tenho convicção de que os nossos partidos aliados farão a maioria das cadeiras na Câmara rondonense.  

 

OP: Se reeleito, qual será o projeto, investimento ou setor que deve receber uma atenção especial em seu segundo mandato?

MR: Saúde e educação representam o carro-chefe das ações de qualquer prefeito em qualquer cidade de nosso país. Aqui em Marechal Cândido Rondon, particularmente, temos o agronegócio muito forte. Então, aqui os prefeitos também precisam investir muito no agronegócio e em tudo aquilo que envolve este setor da nossa economia. Vamos investir muito em saúde, vamos investir muito em educação, mas vamos investir muito ainda nas necessidades dos produtores rurais, das agroindústrias, para satisfazer os interesses dos nossos produtores, melhorar as condições de alojamento dentro das propriedades, melhorar a condição de trafegabilidade nas estradas. Vamos continuar com esse amplo programa de pavimentação na cidade, nas sedes distritais e no interior.

 

OP: Uma das grandes discussões que houve no decorrer desta campanha envolveu o racionamento de água diante da estiagem. Qual a proposta que o senhor defende para melhorar o sistema?

MR: De forma emergencial, perfuramos um poço e fomos exitosos. A água foi jogada no sistema. Temos contratado mais três poços, que essa semana a empresa deve começar a trabalhar. Isso é medida emergencial. O porte de Marechal Rondon já exige estação de tratamento. Contamos com um estudo técnico de uma empresa especializada e demos quatro possibilidades: Arroio Guaçu, Arroio Fundo, Quatro Pontes e o Lago de Itaipu. A melhor solução, aquela sugerida por esta empresa especializada que fez o estudo global, é o Arroio Fundo. Segundo o estudo, permite que se produza diariamente 33 milhões de litros de água. Estamos avançando neste projeto.

 

OP: Qual a produção de água hoje?

MR: Hoje conseguimos 13 a 14 milhões de litros por dia. Chegamos a produzir 15 milhões, mas com a estiagem foi reduzida para 13 milhões e nossa necessidade é de 14 milhões, por isso do racionamento. Esse estudo projetou que o gasto com energia elétrica para bombear a água do Arroio Fundo para a cidade nos próximos 20 anos seria de R$ 16 milhões. Para bombear a água do Lago de Itaipu para a cidade o custo seria de R$ 40 milhões. Então é uma diferença significativa e, obviamente, será repassada ao consumidor. Os candidatos precisam ter responsabilidade no que falam e pensam, porque não dá para aumentar o custo e acabar com a taxa mínima como estão prometendo. Isso é mentiroso e desleal com a população.

 

OP: Há recursos para a implantação desta estação de tratamento de água?

MR: Há recursos, a implantação é gradativa, a área escolhida por uma comissão formada por servidores de carreira do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) é relativamente próxima de onde já temos instalação de rede. Ou seja, os recursos são suficientes e assim que tivermos com o processo licitatório pronto vamos lançar o edital para resolver esse problema que incomoda há algum tempo e é a melhor solução para os próximos 20 anos.

 

OP: Existem perspectivas que 2021 será um ano difícil aos municípios no pós-Covid. Marechal Rondon está financeiramente tranquilo?

MR: A saúde financeira do nosso município é muito boa, excelente. Isso se deve à gestão eficiente que trouxemos para Marechal Rondon, com reconhecimento do Tribunal de Contas, da Justiça, de fundações que fazem estudos das gestões dos municípios Brasil afora. Eu acredito no crescimento da economia. A gente vê que em vários setores da nossa economia não há produto, ou seja, o mercado está aquecido. Agora, algumas atividades responsáveis pela geração de tributos, que são recolhidos e voltam para o município, estão em dificuldade. Mas eu acredito muito que a economia do país vai crescer e os órgãos da federação não terão perda de receita.

 

OP: Nas suas convenções, PP e PSD decidiram pela bandeira branca na disputa a prefeito. O senhor espera contar com o apoio destes partidos em um eventual segundo mandato?

MR: Esperar é um verbo um tanto quanto delicado. Sempre conversei com todos, o meu gabinete sempre esteve aberto àqueles que quisessem nos procurar. Uns nos procuraram e outros não. Eles, inteligentemente, optaram pela bandeira branca. O motivo pelo qual optaram pela bandeira branca eu sei qual é, mas cabe a eles dizer por que fizeram isso. O prefeito eleito tem obrigação de tratar de forma distinta com os demais Poderes, em especial o Legislativo, que tem uma relação muito próxima com o Executivo por conta dos deveres funcionais dos dois. Eu vou sentar com os vereadores eleitos. Aqueles que quiserem fazer parte de um governo exitoso, como foi esse de agora, serão bem-vindos. Aqueles que não quiserem precisamos respeitar. O nosso governo será para todos.

 

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