Polícia prende suspeito de atacar Bolsonaro; ele foi filiado ao PSOL entre 2007 e 2014

Um homem foi preso pela Polícia Federal suspeito de ter realizado o ataque a faca contra o candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (06), em Juiz de Fora, Minas Gerais. O homem foi identificado como Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, de Montes Claros, também em Minas.

A PF, que fazia a segurança do presidenciável durante o ato na cidade, confirmou a informação em nota. “O agressor foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia da PF naquele município. Foi instaurado inquérito policial para apurar as circunstâncias do fato”, acrescentou no comunicado.

Autoridades também divulgaram imagem da faca usada no ataque.

Faca usada no ataque (Divulgação/PM)

Nas redes sociais, o suspeito tem fotos pedindo a renúncia do presidente Michel Temer (MDB) e críticas ao próprio Jair Bolsonaro. Após ter o nome divulgado, o perfil de Adélio foi invadido por internautas que apoiam o candidato do PSL. Os comentários mais raivosos foram feito em uma imagem em um ato que pede a liberdade de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), adversário político de Bolsonaro. Autoridades ressaltaram, no entanto, que o suspeito não é aliado a nenhum partido político.

Conforme informações divulgadas, Adélio foi filiado ao PSOL de Uberaba (MG) de 2007 a 2014, segundo relação de filiados políticos do Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com esses registros, ele pediu desfiliação há quatro anos. Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL, afirmou não ter conhecimento sobre a filiação, mas que ainda está se inteirando do assunto. O partido divulgou nota condenando o ataque a Bolsonaro.

 

 

 

Bolsonaro sofreu um ferimento a faca durante um ato em Juiz de Fora. O presidenciável estava no meio da multidão quando foi
atingido. Nas imagens, é possível ver alguém golpeando o candidato na barriga que, logo na sequência, aparece com uma expressão de dor.

 

Com agências