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Política Eleições 2022

“Precisamos lutar para manter a liberdade do povo brasileiro e o desenvolvimento do país”, diz Ricardo Chapla

Diretor-presidente da Copagril conclama todos a exercerem seu poder de eleitor e destaca: “pesquisem e conheçam verdadeiramente os candidatos”

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Diretor-presidente da Copagril, Ricardo Chapla: “Não defendemos partido A ou B, mas, sim, nomes, pessoas que julgamos estar fazendo um bom trabalho para o agronegócio” (Foto: João Livi)

No próximo domingo, 2 de outubro, os brasileiros vão às urnas para escolher seus representantes na política. O pleito é para eleger o presidente da República, o governador de cada unidade da federação, um senador, o deputado federal e o deputado estadual, ou distrital, no caso do Distrito Federal.

O voto é facultativo para os jovens com 16 e 17 anos, para as pessoas com mais de 70 anos e para os analfabetos. Isso quer dizer que eles podem, mas não são obrigados por lei a votar.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de 156 milhões de pessoas estão com a situação regular na Justiça Eleitoral e, por isso, aptas a votar.

O diretor-presidente da Copagril, Ricardo Sílvio Chapla, considera esta a eleição mais importante das últimas quatro décadas. “Esta eleição decidirá qual o caminho futuro que o Brasil vai tomar. Vemos as posições dos diferentes candidatos e, ainda que a eleição para presidente esteja polarizada, avaliamos sobre o que pensam os dois principais deles. Caberá ao povo brasileiro decidir efetivamente qual o sistema de governo deseja para o nosso país”, enaltece.

Na opinião de Chapla, o cooperativismo precisa unir forças em prol de direitos adquiridos nos últimos anos. “Precisamos lutar para manter a liberdade do povo brasileiro, as facilidades para o empreendedorismo e o desenvolvimento do país. Sou da opinião de que devemos olhar para os países vizinhos e ver o que está acontecendo por lá, para saber se desejamos isso igualmente para o Brasil ou se queremos manter a forma de governança que temos atualmente. A decisão é nossa, do povo brasileiro”, pontua.

Ele destaca a importância do voto. “Votar é um direito do cidadão e conclamamos todos a exercerem o seu poder de eleitor. Digo que até os que não votam ou os que anulam os seus votos acabam favorecendo, por vezes, os piores candidatos, pois não ajudam alguém melhor a se eleger. Se furtaram de ajudar, de votar e deram chance de eleição aos candidatos com más intenções”, salienta.

Para que a escolha de candidatos seja sensata, o diretor-presidente da Copagril pede para que o eleitor faça uma adequada análise do perfil dos candidatos, especialmente daquele que deseja votar. “Há tantos candidatos que se apresentam como bonzinhos, mas lá na frente a atuação pode ser diferente. Digo isto por experiências de outras eleições e até por ouvir candidato falar coisas absurdas na campanha referente ao agro. Nós somos do agro e sabemos que este modelo talvez não seja o mais apropriado, mas é o que de mais certo temos hoje. Digo que é o melhor do mundo. Crucificar o agro seria destruir o melhor do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, o que mantém nossa balança econômica positiva”, justifica.

No entendimento de Chapla, não é apenas a eleição presidencial que está em jogo. “Quando partimos para os legisladores, temos que olhar para cada senador e deputados, que são eleitos para serem legisladores, para ver a lei e a legislação. E, no nosso caso, é muito importante termos representantes nas mais diversas esferas eletivas que sejam parceiras e que entendam do agronegócio, gente que conhece do cooperativismo como um todo”, opina.

Ele observa que, em um processo eleitoral, sempre vão aparecer candidatos de todos os lugares. “E muitos destes sequer voltarão para a nossa região depois das eleições, alguns sequer para agradecer os votos recebidos. Por isso insisto na importância de conhecer verdadeiramente o candidato que se deseja votar”, reitera.

Chapla afirma que não defende partido político. “Não defendemos partido A ou B, mas, sim, nomes, pessoas que julgamos estar fazendo um bom trabalho para o agronegócio. Devemos discutir, avaliar e ver quem trabalha para o agro, independente do partido que esteja filiado. Quantas coisas têm acontecido no agro como um todo graças ao trabalho e à luta de muitos parlamentares, aqueles que realmente vestem a camisa, enquanto outros somente fazem de conta”, compara.

Diretor-presidente da Copagril, Ricardo Chapla: “Não defendemos partido A ou B, mas, sim, nomes, pessoas que julgamos estar fazendo um bom trabalho para o agronegócio” (Foto: João Livi)

Momento cívico importante

O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, também chama a atenção para a importância do momento cívico que o país está passando. “Nós vivemos um momento importante na sociedade brasileira, que é o novo processo eleitoral, próprio dos países democráticos. É uma oportunidade para escolhermos os nossos representantes no Congresso Nacional. Em vista disso, nos propomos a realizar o programa de Educação Política (paraná.coopmais), voltado para o nosso povo, formado hoje por mais de três milhões de cooperados somente no Paraná. Este programa tem como objetivo incentivar que todos votem para o Parlamento de forma consciente e valorizar os parlamentares que nos apoiaram na última legislatura”, expõe.

Na opinião de Ricken, o agro alcançou importantes conquistas na atual legislatura. “Agora chegou a hora de valorizar isso, para que estes representantes possam permanecer trabalhando em prol do cooperativismo, dos setores produtivos, da agropecuária, enfim, das atividades dos sete ramos do cooperativismo que representamos”, evidencia, ampliando: “Vamos com consciência, com tranquilidade, vamos debater. A Ocepar possui informações que os agricultores podem utilizar para que, de uma forma consciente, escolham aqueles que melhor lhe representam”, aponta.

Presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken: “Vamos incentivar para que todos votem para o Parlamento de forma consciente” (Foto: Divulgação)

O Presente Especiais/RevistaCopagril

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