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Política Entrevista ao O Presente

“Queremos acabar com o divisionismo histórico na política local”, frisa Colombelli

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Candidato a prefeito Aldo Colombelli: “O povo está enjoado das eternas brigas políticas, judiciais e, às vezes, até da violência. Somos a mudança de verdade. Acredito que os famosos lados que se revezaram no poder há décadas, deixando sempre uma fatia totalmente fora das ações de governo, é que saem prejudicados desta inédita eleição” (Foto: Divulgação)

Dobradinha chapa pura do Partido Liberal (PL) em Santa Helena, o empresário Aldo Colombelli e o comunicador e radialista Elder Boff disputam pela primeira vez uma eleição à majoritária. No caso de Colombelli, esta é a primeira vez como candidato a um cargo público; já Elder concorreu três vezes à vereança.

Eles acreditam no voto silencioso dos eleitores. “Este ano, em que estamos vivendo uma eleição diferente, será o voto do silêncio. Não adesivamos veículos, não colocamos placas, não forçamos a barra. Deixamos liberdade de escolha e até pedimos a não manifestação para não expor as famílias”, ressalta Colombelli.

Em entrevista ao O Presente, ele declarou que a população clama por outra visão de gestão pública e que seu grupo representa a mudança de verdade. Também falou sobre propostas de governo, setores que os eleitores consideram prioritários e desafios da próxima gestão. Confira.

 

O Presente (OP): O senhor já exerceu funções no governo municipal, mas esta é a primeira vez que disputa uma eleição. Como está sendo a experiência de participar pela primeira vez como candidato e já como candidato a prefeito?

Aldo Colombelli (AC): Há muito tempo ajudo a eleger prefeitos e vereadores. Na atual gestão fui convidado pelo então prefeito Airton Copatti e assumi a Secretaria de Obras. Depois da cassação dele, permaneci com o prefeito (Evandro Grade) Zado. Pedi demissão há mais de um ano por não concordar com o tipo de gestão adotada e comecei minha caminhada, visitando muita gente e percebi que teria esta oportunidade de pela primeira vez disputar um cargo eletivo.

 

OP: Como está sendo a recepção por parte dos eleitores?

AC: Excepcional. Fui bem tratado em todos os lugares por onde passei e continua assim. Tenho um histórico de serviços prestados para muita gente. Este ano, em que estamos vivendo uma eleição diferente, será o voto do silêncio. Não adesivamos veículos, não colocamos placas, não forçamos a barra. Deixamos liberdade de escolha e até pedimos a não manifestação para não expor as famílias. Aqui todo mundo conhece todo mundo.

 

OP: Como está sendo fazer campanha ao lado do seu candidato a vice-prefeito, Elder Boff?

AC: O Elder tem bastante experiência nas comunicações e na política, foi vereador duas vezes, presidente da Câmara, presidente da Acamop, secretário de Saúde. Somou muito. É uma pessoa querida pela maioria da população e sempre ajudou as pessoas, é parceiro de muitas empresas na questão de marketing e a vida toda como político, colunista e radialista defendeu ideias para o desenvolvimento do município.

 

OP: Por que o senhor deseja ser prefeito de Santa Helena? Acredita na sua eleição?

AC: Para deixar uma marca e não uma mancha. Sou da ação, do trabalho, do trecho. Não sou burocrata. Podemos avançar muito em quatro anos. O orçamento de um R$ 1 bilhão neste período não pode escorrer pelo ralo da incompetência administrativa, enquanto tanta gente está sem moradia, saúde a desejar, nas filas de especialidades, de cirurgia. Temos dinheiro e possibilidade de concentrar aqui muito do que se utiliza fora em termos de saúde. Acredito na vitória, como disse antes, do voto silencioso de uma população que clama por outra visão de gestão pública.

 

OP: Quatro grupos lançaram candidaturas a prefeito, algo observado em poucas cidades na microrregião. No seu ponto de vista, isso prejudica o grupo de oposição, que se dividiu na campanha, e favorece o grupo situacionista?

AC: Não se pode mais somente falar em oposição e situação. Com a nossa candidatura, chapa pura, estamos pondo um fim neste estigma. Não sou situação e nem oposição e justamente por isso levamos este projeto adiante. O povo está enjoado das eternas brigas políticas, judiciais e, às vezes, até da violência. Somos a mudança de verdade. Acredito que os famosos lados que se revezaram no poder há décadas, deixando sempre uma fatia totalmente fora das ações de governo, é que saem prejudicados desta inédita eleição.

 

OP: O PL pretende eleger quantos vereadores?

AC: A nossa equipe de oito candidatos deve conseguir legenda pelo menos para duas vagas. Sendo otimista três, mas a disputa é bem interessante para a nova composição do Legislativo.

 

OP: Como está sendo feita esta campanha que não pode ter atividades com aglomeração? Tem apostado em visitas e explorado as redes sociais?

AC: Para as redes sociais, temos feito vídeos, aproveitando a experiência do Elder. No rádio, somos bastante diretos na divulgação de nossas propostas, pois o tempo é curto. Fazemos reuniões nas residências, empresas e o contato individual com famílias, empresários e entidades.

 

OP: Existe alguma área em que o senhor e o Elder pretendem dar uma atenção especial, se eleitos?

AC: Geração de emprego a partir de programas de incentivo às empresas já existentes no município e atração de novos empreendimentos. Temos um projeto do frigorífico de suínos, da Friella e vamos tocar adiante, fomentando a criação de suínos em paralelo a um grande projeto de biogás. Claro, sem descuidar da nossa agricultura, mola mestra da economia local, além da saúde e da educação, setores estes com percentuais definidos por lei para investimentos e manutenção.

 

OP: Quais setores os eleitores pedem para o senhor priorizar, caso eleito?

AC: Todo mundo quer mais saúde e emprego. Temos que avançar nestes dois setores. Na saúde, trazendo especialidades para chegar num hospital microrregional. No emprego, incentivar bons projetos e incrementar o empreendedorismo local, fazendo crescer as empresas aqui estabelecidas.

 

OP: Quais os principais desafios que o senhor enxerga para os próximos quatro anos no município?

AC: Enxugar a máquina e diminuir o peso e o tamanho do setor público. Executar nosso plano de governo na íntegra, que abrange todos os setores e, por fim, acabar de vez com o divisionismo histórico na política local. Vamos construir nosso governo com gente competente em cada setor, não importando de que lado político seja. Não temos compromisso com nenhum lado tradicional que sempre governou Santa Helena.

 

OP: Por que os eleitores devem votar no Aldo Colombelli?

AC: Para dar chance ao novo, para mudar de verdade, para virar páginas de desperdício do dinheiro público e para avançar pelo menos uns dez anos em quatro. É perfeitamente possível e acreditamos que, silenciosamente, o eleitor já percebeu isso.

 

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