Vídeos Entrevista ao O Presente
Marco Brasil diz que quer ser um político de resultados: “Não sou lulista, nem bolsonarista, eu sou povo”
Para ele, indiferente de partido ou lado partidário, é obrigação do político trabalhar pelo povo
O deputado federal Marco Brasil, do Progressistas, visitou o Jornal O Presente, na quarta-feira (18), ocasião em que participou de um bate-papo sobre política e carreira com a jornalista Ana Paula Wilmsen.
Marco Aurélio Ribeiro, seu nome de registro, disputou duas eleições até aqui. Em 2018, como candidato a deputado federal pelo PP, quando alcançou a suplência e assumiu na Câmara em junho de 2022, com o pedido de licença de Valdir Rossoni. Nas eleições de outubro, ficou como 1º suplente do partido, mas como Ricardo Barros foi chamado para assumir uma secretaria no governo Ratinho Junior, vai assumir pela segunda vez, no dia 1º de fevereiro, uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Dos 50.538 votos que Marco Brasil fez na eleição de outubro, 1.328 foram em Marechal Cândido Rondon. Na sua primeira eleição (2018), ele conquistou 84 votos no município.
Marco Brasil é natural de São Paulo, mas mora há mais de 15 anos em Londrina, seu domicílio eleitoral.
Ele fez carreira como locutor de rodeios e chegou a ganhar, por cinco vezes, como o melhor locutor de rodeio do país. Também foi apresentador de programas de música sertaneja na televisão brasileira.
No bate-papo no estúdio de O Presente, Marco falou da infância difícil e cheia de desafios, relembrou como foi parar no mundo dos rodeios e, posteriormente, no meio político.
Mencionou quais bandeiras pretende defender no mandato que vai assumir em breve, comentou sobre a marca que pretende deixar enquanto político e projetou a relação que pretende ter com Marechal Rondon.
O deputado fez considerações, ainda, em relação ao momento político atual do Brasil e falou se pretende ser oposição ao governo Lula. Também opinou sobre os atos de 8 de janeiro, que terminaram com a sede dos três Poderes da República depredadas.
Declarou, ainda, o que espera dos governos estadual e federal.
Por fim, aceitou o desafio lançado pela jornalista Ana Paula e narrou alguns versos de rodeio. CLIQUE AQUI e confira a entrevista.
“Fazemos política ficha limpa, de alma limpa. Embaixo do chapéu, em cima do calcanhar da nossa botina, percorrendo todo o Paraná, não em busca de fama, poder ou dinheiro, mas querendo levar, realmente, uma política de bons resultados”
“A política pode ser um transporte para você mudar a vida das pessoas. Enquanto político, quero deixar uma marca positiva. Quero melhorar a vida das pessoas, trazer investimentos, resolver os problemas das cidades. Quero ser um político de resultados”
“Acabou a eleição. As pessoas ainda estão achando que o Bolsonaro vai vir com o Exército americano tomar o poder. O Bolsonaro errou nas suas escolhas. Estou falando como cidadão, Bolsonaro errou. Colocou um general de vice. Houve muita briga. Bolsonaro trouxe resultados? Trouxe. Governo Lula no passado trouxe resultados? Trouxe. Não sou lulista, nem bolsonarista, eu sou povo. É obrigação do político trabalhar pelo povo”
“É louvável você fazer uma manifestação, botar a bandeira, mas esta questão de quebrar, da agressividade, do enfrentamento, enfrentar a polícia, a Força Nacional, jogar viatura na água, isso nós condenamos a vida toda por parte do PT. Quando tinha quebra-quebra, não eram chamados de terrotistas, ok. Mas isso nós condenamos lá atrás e a direita vai fazer isso agora?! Ah, mas são alguns da esquerda infiltrados. Será que eles têm todo esse poder? O poder de manipular as urnas , de infiltrar as pessoas. Falo de coração aberto, não é uma fala política, para agradar, é o meu pensamento”
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