Fale com a gente

Geral

Ana Carolina se afasta do Observatório Social e se filia no PSD

Publicado

em

Maria Cristina Kunzler
Ladeada pelo vice-presidente e presidente do PSD, Giovanni Luiz Nardello Rotta e vereador Sérgio Maciel, respectivamente, Ana Carolina Seyboth Kurtz assinou ontem (04) a ficha de filiação no Jornal O Presente

 

A ex-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar) e administradora do Grupo Filadélfia, Ana Carolina Seyboth Kurtz, esteve no Jornal O Presente, ontem (04), para anunciar o seu desligamento do Observatório Social (OSMCR), entidade que ajudou a fundar no município. Este afastamento é uma formalidade que precisava ser cumprida para que ela pudesse assinar ficha de filiação no PSD, o que foi realizado ontem, nas dependências deste diário, acompanhada do presidente e do vice-presidente do partido, vereador Sérgio Maciel e Giovanni Luiz Nardello Rotta, respectivamente.
No meio político, o nome de Ana Carolina vem sendo ventilado para eventualmente ser candidata na eleição do próximo ano, seja em uma chapa majoritária ou na proporcional. De acordo com a rondonense, a decisão por se filiar vem se desenvolvendo a partir de um entendimento seu da necessidade de mobilização da ideologia jovem na política. “Precisamos nos colocar à disposição e participar do processo se almejamos alguma mudança. Não adianta apontar o que precisa ser feito se não nos colocarmos à disposição para participar do processo”, declara.
A rondonense foi uma das principais idealizadoras para que o Observatório Social fosse implantado em Marechal Rondon e agora se afasta da entidade. Ela avalia que o OSMCR já tem o princípio arraigado no ideal de outras pessoas que tomaram essa ideia para si de uma forma muito efetiva e com resultados bem importantes. “Percebi que fazendo o tratamento deste ideário do Observatório Social na condição de uma sociedade mais justa e responsável no aspecto da política partidária seria um encontro de ideais, uma forma de trabalhar a entidade na vertente não partidária e os ideais semelhantes de transparência, de justiça social, dentre outros”, expõe.
Questionada sobre o que diria para as pessoas que venham a dizer que fundou o Observatório Social com o objetivo de se beneficiar do movimento para articular uma campanha eleitoral, Ana Carolina é enfática: “Não está se articulando uma campanha eleitoral. Neste momento estou me filiando partidariamente para participar de um processo e de um movimento na comunidade”, responde.

Opção pelo PSD
Conforme a nova integrante do PSD, a opção pela filiação no partido aconteceu devido à simpatia pelo ideal da agremiação, por ser um partido de centro, que permite certa absorção de políticas tanto de esquerda como de direita, de acordo com a efetividade na comunidade, e pelas lideranças políticas que estão envolvidas. “Vejo que, na maioria das pessoas que estão vinculadas, o meio empresarial foi sua origem ou continua sendo a diretriz destes políticos. Vislumbro também uma bancada empresarial no cenário político, o que é importante porque, via de regra, os empresários não são representados nestes âmbitos”, afirma.
A escolha por fazer a filiação partidária mediante o registro da imprensa rondonense, destaca Ana Carolina, tem uma motivação diferenciada, cujo objetivo é convidar outras pessoas a se juntar ao PSD para trabalhar os princípios e ideologias que estão sendo demonstrados nas adesões que já aconteceram até o momento. “É possível ver empresários locais se filiando, sem talvez muita experiência política anterior, mas que têm a intenção e o desejo de participar para construir um novo paradigma”, enaltece.

Consenso familiar
Ao ser perguntada se já existe um consenso familiar para que eventualmente dispute a eleição como candidata a prefeita, vice-prefeita ou vereadora, a rondonense ressalta que não, tendo em vista que a candidatura não faz parte dos planos no momento. “Neste momento os negócios da família estão acima de qualquer definição voltada a uma candidatura. Isso tem que ser respeitado e precisa ser tratado na condução que vem se dando ao processo sucessório que estamos vivendo há aproximadamente oito anos”, explica.
Nas últimas três eleições, dois tios de Ana Carolina participaram do pleito na chapa majoritária. Conforme a rondonense, o lado familiar pesaria nos apoios em qualquer intenção futura, mas frisa que esta não é a prioridade no momento, já que os negócios da família estão acima de qualquer desejo político. “Não se cogita neste momento lançar o meu nome como candidata”, conclui.

Filiação comemorada
“A filiação da Ana Carolina vem dar uma confiabilidade bastante grande ao PSD, visto que diversos outros partidos a sondaram para fazer parte das suas agremiações”. A declaração é do vice-presidente da sigla rondonense, Giovanni Luiz Nardello Rotta. “Acreditamos no potencial dela como pessoa e que isso vai agregar novas filiações, novos pré-candidatos e novos militantes”, acrescenta.
Conforme o dirigente partidário, a postura na vida empresarial e quando foi presidente da Acimacar coloca Ana Carolina como uma expoente na cidade. “Para nós, essa filiação é de suma importância e vai ser deveras comemorado”, afirma.
Entretanto, quando se trata de candidatura, o vice-presidente do PSD comenta que esta opção vai partir dela, e não através de uma imposição do partido. “O nome dela e de diversas outras lideranças que estão agregadas no PSD serão estudados e colocados à disposição para todos os filiados”, encerra.

Copyright © 2017 O Presente