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As prioridades de infraestrutura da nova gestão do Governo do Estado – por Dilceu Sperafico

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(Foto: Divulgação)

Para nosso alívio e satisfação, pois o Oeste enfrenta graves problemas com a qualidade e manutenção de rodovias estaduais, o que dificulta e encarece o escoamento da produção agropecuária e agroindustrial de uma das regiões mais produtivas do Paraná, os investimentos em infraestrutura estão entre as prioridades do governador reeleito Carlos Massa Ratinho Junior.

Seu plano de governo para a segunda gestão prevê três destaques nesse setor. O número um é o maior apoio aos municípios com baixos Índices de Desenvolvimento Humano (UDH), que terão prioridade nos investimentos em infraestrutura. Muitos deles terão estudos de viabilidade para pavimentação das estradas rurais, visando ligações viárias pavimentadas nos 399 municípios do Estado.

Segundo o plano, nas regiões Oeste e Sudoeste a parceria com a Itaipu será ampliada com a realização de mais obras. O sistema de financiamento de ações nos municípios terá sustentabilidade financeira para desenvolver novas opções de crédito aos projetos destinados a modernizar o sistema de gestão de empreendimentos e avaliar a qualidade da infraestrutura e serviços públicos. Paralelamente, o Programa Paraná Recupera será fortalecido, com juros reduzidos para municípios e empreendedores em emergência.

No número dois, o Paraná deverá avançar na vocação de melhoria logística da América do Sul, com implantação de moega ferroviária, dotada de estrutura para carregamento de grãos, com corredores de exportação unificando processos e aumentando a capacidade de movimentação da produção no Porto de Paranaguá. O novo sistema de acostagem e dragagem deverá garantir mais segurança aos operadores marítimos e a instituição Portos do Paraná será a primeira autoridade portuária a ter 100% da sua capacidade explorada com realização de novos leilões.

Já a Nova Ferroeste, com 1.500 km de extensão, deverá ligar o Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá, com ramais para Cascavel, Foz do Iguaçu e Chapecó, em Santa Catarina, passando por 66 cidades. O Programa Voe Paraná, que aumentou de seis para 20 aeroportos ativos no Paraná, continuará a ser ampliado para implantação de linhas aéreas em cidades que ainda não têm aviação comercial.

Finalmente os contratos de concessão de rodovias conciliarão tarifas justas com garantia de obras, com o fim dos antigos contratos de pedágio e a recuperação de obras por meio de negociações e acordos de leniência. A prioridade será realizar novo modelo de concessão rodoviária, em parceria com o governo federal, com tarifas justas aos usuários e realização de obras que melhorem o tráfego e ofereçam mais segurança aos motoristas. A nova concessão prevê investimentos de R$ 42 bilhões em obras e R$ 34 bilhões para custos de operação e manutenção dos 3,3 mil km de rodovias federais e estaduais.

Segundo o plano de gestão do governador Ratinho Junior, serão duplicados diversos trechos, implantados contornos e terceiras faixas e outras melhorias direcionadas à segurança e comodidade da população, além de facilitar o escoamento da produção, reduzindo custos de transporte e tornando os produtos paranaenses mais competitivos no Brasil e no mundo.

São compromissos assumidos publicamente, que vêm ao encontro sos anseios e prioridades dos segmentos produtivos do Oeste do Estado e de todo o Paraná, que merecem nosso apoio na busca de sua concretização no menor prazo possível.

O autor é deputado federal eleito pelo Paraná e ex-chefe da Casa Civil do Governo do Estado
dilceu.joao@uol.com.br

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