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Cascavel avança e vai avançar muito mais, diz Paranhos

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O prefeito nesta entrevista falou sobre a saúde do município, a economia conquistada com o escritório de compras, agilidade em outros serviços, eleições e reeleição (Foto: Divulgação)

Ao completar 19 meses de governo, o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) disse que Cascavel já avançou muito e vai avançar ainda muito mais na efetivação das propostas traçadas ainda durante sua campanha eleitoral de 2016. Entre as ações, ele destaca a implantação do escritório de compras, que proporcionou descontos de R$ 100 milhões nas compras e ampliação do Programa Saúde da Família (PSF), reconhecido pelo Ministério da Saúde como o que mais obteve investimentos no País.

O prefeito nesta entrevista falou sobre a saúde do município, a economia conquistada com o escritório de compras, agilidade em outros serviços, eleições e reeleição. Acompanhe.

 

Prefeito, como o senhor avalia seus 19 meses de governo?

“Considero muito positivo porque fizemos uma mudança na concepção da prefeitura no sentido da agilidade e da transparência. Criamos um escritório de compras, porque temos um orçamento de R$ 1.3 bilhão e compramos anualmente mais de R$ 350 milhões, e isso deu ao município uma musculatura na economia. Historicamente o município tinha em torno de 10% de desconto por ano naquilo que comprava, chegamos a 32,88% e isso significou só no ano passado mais R$ 100 milhões de desconto e esse ano fechamos o primeiro semestre também com o mesmo 32%, quase 33%”.

“Nós fizemos um dinamismo no atendimento das demandas empresarias da população e hoje um alvará é online, projetos de obras são aprovados digitalmente, dando uma nova característica para nossa cidade. Estamos indo muito bem. E, acabo de receber a notícia, que está no site do Ministério da Saúde, que Cascavel está em primeiro lugar do Brasil como o município que mais investiu nas equipes do Programa Saúde da Família (PSF), saindo de 27 para 48 e também foi o estado que mais aumentou a atenção básica”.

 

Quais ações e programas em Cascavel que podem ser referência ao estado e ao país? O senhor está citando a questão da saúde, mais alguma?

“O problema da saúde é uma questão de gestão. Não cabe mais colocar dinheiro na saúde, além do que já tem. O que nós precisamos é ter uma otimização melhor da receita, é isso que precisa ser feito. Agora esses programas de aprovação de projetos, de alvarás por meio digital tem que ser com mais dinamismo e é isso que tem travado às vezes o estado”.

 

Mais alguma ação ou projeto?

“Outra coisa que eu destaco é a questão da economia. Essa economia não pode afetar a qualidade e não pode haver desperdícios. E para que não aconteça desperdício, deve ser feita uma eficiência melhor nas contas do estado como nós fizemos em Cascavel”.

 

Como estão os trabalhos dos territórios cidadãos?

“Bom demais. É a melhor ferramenta que eu tenho, porque isso nos leva evidentemente até próximo da população e facilita muito o raio-X que temos e precisamos”.

 

Como Cascavel enfrentou a crise?

“Com muita determinação, foi uma das poucas cidades que garantiu o serviço de saúde, o serviço de escola, escolas não fecharam, não fechou os serviços de saúde, transporte coletivo e também a questão de limpeza pública. Nós enfrentamos a crise de frente, em pé”.

 

E como investir mesmo com corte de despesas?

“Nossa arrecadação aumenta. No ano passado aumentamos 9% e agora já estamos a 11% e isso nos dá um pouco de credibilidade. E quando o governo perde a credibilidade por consequência perde a arrecadação”.

 

Como que está situação econômica do município?

“Nós temos compromissos, eu herdei uma dívida de US$ 54 milhões de um empréstimo para fazer mobilidade. Um contrato de cinco anos que teria que ter sido feito 20% por ano, passou três anos da gestão passada e fizeram apenas 32%. Agora temos que concluir 68% e pagar 68% mas está tudo sobre controle, claro que preocupa um pouco a questão do índice prudencial que é um índice que preocupa um pouco todos os prefeitos tendo em vista essa forma que existe no Brasil, mas ela está sobre controle e tem que ser assim”.

 

O que Cascavel tem pra mostrar para estado e para o país?

“Tem duas coisas que eu preciso mostrar: aquilo que produzimos que é referência para o Brasil e para o mundo, abastecemos o país e vários países da Ásia, além dos EUA. Mas nós precisamos mostrar um gargalo que ainda não foi corrigido que é a modernidade de transporte dessa produção”.

 

O senhor cobra muitos dos seus secretários?

“Eu cobro aquilo que sou cobrado. Não tem como eu ser cobrado pela população e não cobrar do nosso governo, eu me cobro todos os dias. E, aliás, tenho orado e pedido a Deus que não me tire a indignação, porque o governante que não tem indignação passa a entender que aquilo que está errado é porque não tem como reverter. A cobrança que eu faço é uma cobrança de produção”.

“É claro que esta cobrança é um pouco complicada, porque quem não participou da eleição, não fez mais de 400 reuniões, às vezes não tem a sensibilidade de ver que existe uma cobrança. As pessoas querem velocidade, a máquina pública é travada, não é eficiente é burocrática, é pesada e nós precisamos reverter isso. Temos também uma legislação em cima e refertemos lutando e ouvindo a população. Quem sou eu para ir lá no fundo de um bairro e fazer uma obra que eu acho importante, quem tem que determinar a obra é a população e nós devemos fazer aquilo que é possível fazer”.

 

O que os moradores de Cascavel podem esperar pelos próximos anos?

“Muita dedicação, muito empenho. A população me conhece, eu disputei várias eleições seguidas, fui vereador, vice-prefeito, deputado e prefeito, então ela sabe como me tratar e eu sei como tratar a população. Meu mandato é extremamente aberto de conversa, de sensibilidade com a sociedade, porque é a população que mais precisa de governo”.

 

Como está a aprovação do governo?

“Muito bom, saiu uma pesquisa essa semana mostrando que 84% aprovam nosso governo, mas isso é resultado muito mais de uma transparência que temos na nossa gestão. E ainda temos mais de dois anos de mandato pra consolidar tudo aquilo que estamos fazendo”.

 

Como o senhor está vendo as eleições?

“Uma eleição das mais importantes do Brasil. Essa eleição não pode dar espaço para o circo, não pode dar espaço para os super-heróis, para aqueles que querem se aproveitar de uma das piores crises para trazer a solução. É uma eleição de muita responsabilidade e que a sociedade precisa participar”.

 

O senhor tentará a reeleição?

“Está muito longe ainda e ainda tenho dois anos e meio. Eu preciso consolidar de fato tudo aquilo que estamos fazendo como um patrimônio irreversível à população”.

 

 

Com assessoria

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