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Fumagali contesta números apresentados pela Secretaria de Saúde

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Proprietário do Hospital Fumagali, Ítalo Fumagali, em visita ao O Presente, ontem (24): Os serviços prestados pelas empresas terceirizadas também estão sujeitos a serem suspensos (Foto: O Presente)

Mantendo seu posicionamento de suspender os atendimentos gratuitos pelo Sistema Uacute;nico de Sa uacute;de (SUS) no Hospital Dr. Fumagali, de Marechal C acirc;ndido Rondon, o propriet aacute;rio da unidade, Iacute;talo Fernando Fumagali, procurou ontem (24) a reportagem de O Presente para expor esclarecimentos quanto a n uacute;meros apresentados pela Secretaria de Sa uacute;de.
Na reuni atilde;o da uacute;ltima ter ccedil;a-feira (22), a Secretaria exp ocirc;s que em 17 meses a prefeitura pagou a empresas e profissionais de sa uacute;de do Grupo Fumagali em torno de
R$ 245 mil por servi ccedil;os extras ao teto de Autoriza ccedil; otilde;es de Interna ccedil; atilde;o Hospitalar (AIH rsquo;s).
No entanto, de acordo com Fumagali, o valor n atilde;o faz parte da contabilidade do hospital. ldquo;O pagamento foi feito a profissionais que fazem atendimento de segunda linha; agrave; empresa de raio-x; agrave; empresa que presta servi ccedil;os de ecografia; e agrave; cl iacute;nica de ortopedia, todos terceirizados, que n atilde;o t ecirc;m rela ccedil; atilde;o com o Hospital Fumagali rdquo;, declara.
Autorizado em falar em nome das referidas empresas, o m eacute;dico ressalta que os valores pagos pelos servi ccedil;os n atilde;o s atilde;o satisfat oacute;rios. ldquo;O atendimento eacute; feito para colaborar com a popula ccedil; atilde;o. As empresas trabalham nessas condi ccedil; otilde;es por causa da dificuldade do gestor de reconhecer esses servi ccedil;os rdquo;, opina Fumagali.
Em vista disso, o m eacute;dico adianta que os servi ccedil;os prestados tamb eacute;m est atilde;o sujeitos a serem suspensos pelas empresas.

Desligamento
Outro esclarecimento se refere ao pedido feito pela dire ccedil; atilde;o do Hospital agrave; prefeitura, de aceitar o desligamento imediato da unidade hospitalar do Sistema Uacute;nico. ldquo;Em havendo acordo m uacute;tuo entre as partes o descredenciamento imediato eacute; efetivado, sendo que o Estado somente ratifica rdquo;, exp otilde;e. Em o Poder P uacute;blico municipal n atilde;o aceitando, a Secretaria de Estado exige o prazo contratual, que eacute; de 90 dias.
Na oportunidade, Fumagali ainda apresentou n uacute;mero de procedimentos realizados no hospital. Segundo ele, no primeiro semestre deste ano foram feitas 137 cirurgias eletivas e 37 de urg ecirc;ncia. Outros 189 internamentos de crian ccedil;as foram feitos em cinco meses. Apesar do servi ccedil;o prestado, o propriet aacute;rio do hospital alega que n atilde;o houve repasse de valores referentes agrave;s cirurgias eletivas, ao aumento do teto em R$ 50 mil autorizado pela Secretaria de Estado e outros R$ 20 mil para atendimento ambulatorial. ldquo;Al eacute;m do valor ser baixo, n atilde;o recebemos pelas eletivas que realizamos rdquo;, diz, acrescentando que as motiva ccedil; otilde;es para o fato seriam pol iacute;ticas.
Em raz atilde;o da dificuldade de relacionamento, Fumagali ressalta que n atilde;o h aacute; qualquer possibilidade de di aacute;logo com o gestor p uacute;blico para recuar na decis atilde;o pelo desligamento. ldquo;N atilde;o eacute; poss iacute;vel estabelecer di aacute;logo de n iacute;vel t eacute;cnico sobre sa uacute;de com os atuais gestores rdquo;, finaliza.

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