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Governo propõe reajuste de até 21,5% no mínimo regional

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O Governo do Paran aacute; apresentou ontem (05) os valores propostos para o reajuste do sal aacute;rio-m iacute;nimo regional, que deve entrar em vigor no dia 1 ordm; de maio. O novo piso, v aacute;lido para as categorias que n atilde;o t ecirc;m acordo coletivo de trabalho, deve ficar entre R$ 663 e R$ 765, em quatro faixas, na qual est atilde;o agrupados diferentes tipos de categorias profissionais.
Caso os valores sejam aprovados sem altera ccedil; otilde;es pela Assembleia Legislativa, como tem ocorrido nos uacute;ltimos anos, a mudan ccedil;a representar aacute; aumento de at eacute; 21,5% para a maior faixa, e o piso chegar aacute; a ser 50% maior que o sal aacute;rio-m iacute;nimo nacional, que subiu para R$ 510 no uacute;ltimo dia 1 ordm;. Atualmente, o piso paranaense chega a R$ 35% a mais que o m iacute;nimo brasileiro.
O an uacute;ncio foi feito durante a reuni atilde;o semanal da Escola de Governo. O governo chegou agrave;s novas faixas ap oacute;s estudos que envolveram as secretarias do Planejamento e do Trabalho, as Centrais Sindicais, o Departamento Intersindical de Estat iacute;stica e Estudos Socioecon ocirc;micos (Dieese) e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ ocirc;mico e Social (Ipardes).
Hoje, o piso varia de R$ 605,52 a R$ 629,45, e eacute; dividido em seis faixas: trabalhadores de atividades agropecu aacute;rias, florestais e de pesca (faixa 1); servi ccedil;os, vendedores do com eacute;rcio em lojas e mercados (faixa 2); repara ccedil; atilde;o e manuten ccedil; atilde;o (faixa 3); servi ccedil;os administrativos (faixa 4); produ ccedil; atilde;o de bens e servi ccedil;os industriais (faixa 5); e t eacute;cnicos de n iacute;vel m eacute;dio (faixa 6).
A partir deste ano, segundo a proposta do governo, a distin ccedil; atilde;o muda para quatro classifica ccedil; otilde;es, com o agrupamento das faixas 2, 3 e 4 (veja os valores no box) em um uacute;nico grupo. O prop oacute;sito da medida, segundo o governador Roberto Requi atilde;o (PMDB), eacute; evitar confus otilde;es no entendimento da classifica ccedil; atilde;o por parte dos empres aacute;rios e trabalhadores.
Eron Jos eacute; Maranho, analista de conjuntura do Ipardes, na faixa 4, disse que o valor proposto para o novo sal aacute;rio-m iacute;nimo chega a ser 17% menor que o praticado, em m eacute;dia, pelo mercado. A inten ccedil; atilde;o do governo, segundo ele, eacute; equilibrar o piso entre as diversas faixas. A proposta dever aacute; ser encaminhada agrave; Assembleia no dia 1 ordm; de fevereiro, para ser analisada pelos deputados.
Ainda durante a Escola de Governo, representantes de diversos movimentos sindicais, al eacute;m de deputados estaduais, foram convidados para enaltecer a proposta de reajuste. Al eacute;m do Paran aacute;, que instituiu o sal aacute;rio-m iacute;nimo regional em 2006, apenas outros tr ecirc;s Estados brasileiros (S atilde;o Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) adotam a mesma pol iacute;tica.

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Valores propostos
Faixa 1: Trabalhadores empregados nas atividades agropecu aacute;rias, florestais e da pesca – R$ 663 (aumento de 9,5% em rela ccedil; atilde;o a 2009)

Faixa 2: Trabalhadores empregados em servi ccedil;os, vendedores do com eacute;rcio em lojas e mercados, repara ccedil; atilde;o e manuten ccedil; atilde;o e servi ccedil;os administrativos – R$ 688,50 (aumento de 11,9% em rela ccedil; atilde;o a 2009)

Faixa 3: Trabalhadores da produ ccedil; atilde;o de bens e servi ccedil;os industriais – R$ 714 (aumento de 14,2 % em rela ccedil; atilde;o a 2009)

Faixa 4: T eacute;cnicos de n iacute;vel m eacute;dio – R$ 765 (aumento de 21,5% em rela ccedil; atilde;o a 2009)

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