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Guido Herpich sai do PSDB e assume presidência do PDT

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O prazo para estar filiado em um partido para quem deseja concorrer às eleições municipais do próximo ano encerra amanhã (07). Por isso, a movimentação tem sido intensa no sentido de troca-troca partidário, cujo objetivo é a busca pelo fortalecimento político. Em Marechal Cândido Rondon, uma das principais mudanças possivelmente seja a do vereador Guido Herpich, que estava filiado no PSDB desde 2001 e assumiu na terça-feira (04) a presidência do PDT.
Em contato com a reportagem do Jornal O Presente, ontem (05), o novo dirigente partidário informou que a composição aconteceu a partir de um consenso e sem briga, tanto que o ex-presidente Paulo Wachholz ficou com a vice-presidência da agremiação. A comissão provisória é composta ainda pelo 2º vice-presidente Vaz Saul Falkembach, secretário Arlen Güttges, tesoureiro Elemar Lamberti e os membros. “Mais de 100 filiados que estavam no PSDB agora vão se filiar no PDT. São pessoas que estavam me apoiando”, afirma o vereador.

A agremiação continua na base aliada ao prefeito Moacir Froehlich (PMDB) e até amanhã vai buscar mais filiações para ter chapa completa para a vereança. “Existe a possibilidade de coligação na proporcional com partidos menores”, menciona Guido.
Ao ser questionado novamente pela reportagem se teme perder o mandato em função da troca de partido, que pode ser configurada como infidelidade partidária, o pedetista admite que existe esta possibilidade, mas ressalta que precisa correr este risco. “Me informei com alguns advogados e eles acham que a discriminação está comprovada pelo trabalho que fiz no PSDB, pela campanha e nunca deixamos de trabalhar pelo partido. Foi o PSDB que não me quis mais. Vamos brigar judicialmente se for requerido o meu mandato e as minhas chances de ganhar são grandes”, declara, emendando: “Estou muito confiante e com absoluta certeza de que tenho como comprovar que fui discriminado no PSDB. Não fazia parte nem da comissão provisória que foi nomeada recentemente (que tem como presidente o ex-vereador Dante Roque Tonezer), que é o mínimo que poderia ter acontecido por ser vereador. Ninguém do meu grupo político também foi nomeado para a provisória”, acrescenta.

Renovação
política
Vereador de segundo mandato, Guido volta a frisar que não tem interesse em concorrer na próxima eleição como candidato a vereador. Entretanto, ele se coloca à disposição do partido como pré-candidato a prefeito ou vice-prefeito. “Não sou candidato a vereador, pois é preciso dar a oportunidade para que novas pessoas ingressem na política e tenham chance de se eleger. É preciso haver renovação”, ressalta.
Caso a dobradinha entre o prefeito Moacir Froehlich e o vice-prefeito Silvestre Cottica (PP) se confirme na majoritária para a eleição do ano que vem, o vereador diz que pode se manter apenas na presidência do partido. “Volto a dizer: não serei candidato a vereador”, garante.

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