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MP de SP suspeita que Gegê do Mangue controle o tráfico de drogas no Paraguai

Publicado

em

Reprodução/Polícia Civil de São Paulo
Gegê do Mangue é um dos mais procurados no site da Polícia Civil de São Paulo

O Ministério Público (MP) de São Paulo suspeita que Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, considerado o número 3 do Primeiro Comando da Capital (PCC), esteja controlando o tráfico de drogas no Paraguai. De acordo com o Bom Dia Brasil, a Polícia Federal (PF) investiga se ele também teria participação no roubo milionário a uma empresa de valores em Ciudad del Este (leia mais abaixo).

“A última informação recebida pela Polícia Federal é da suspeita de que Gegê esteja no Paraguai desde que ele fugiu”, disse nesta terça-feira (25) o promotor Rogério Leão Zagallo ao G1. “O PCC está abrindo seus tentáculos para países da América Latina e ele teria ido para lá controlar o tráfico de drogas para a facção”.

Na segunda-feira (24), criminosos armados invadiram a Prosegur, transportadora de valores em Ciudad del Este, no Paraguai, perto da fronteira com o Brasil. Lá, roubaram cerca de R$ 120 milhões. Na perseguição, um policial paraguaio foi morto e três suspeitos do crime morreram em troca de tiros.

De acordo com o jornal ABC Color, o Ministério do Interior paraguaio informou que há indícios de que o roubo tenha sido cometido por criminosos brasileiros do PCC, que surgiu em São Paulo. Até a publicação desta matéria, ao menos 14 suspeitos do mega-assalto foram presos, segundo a PF.

Zagallo afirmou que ainda não tem confirmação se Gegê participou do roubo no Paraguai. “Até porque ele mexe mais com tráfico de drogas. Assalto não era muito a dele”, disse o promotor. “Mas tenho interesse em saber se ele teria algum envolvimento com o crime”.

Gegê e Marcola

Segundo o Bom Dia Brasil, a Polícia Federal investiga se Gegê teria coordenado o assalto a empresa de valores, treinando criminosos para usar fuzis, metralhadoras .50 e explosivos.

Além disso, a PF apura se o fugitivo estaria planejando dar fuga a Marcos Camacho, o Marcola, que está preso no presídio de segurança máxima de Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Marcola é apontado como chefe do PCC.

Segundo autoridades, o plano foi descorto na semana passada. Equipes das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), batalhão de elite da Polícia Militar (PM) de São Paulo foram enviadas a Presidente Prudente e região e estão reforçando a seguraça o presidio, onde a tentativa de fuga teria sido decidida porque Marcola poderia ser transferido para um presídio federal.

Tráfico de drogas e assaltos são alguns dos crimes praticados pelo PCC para obter dinheiro para a facção que age dentro e fora dos presídios paulistas.

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