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Operação contra uso de anabolizantes interdita academias

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No total, 14 estabelecimentos foram interditados

Uma operação para combater o uso de anabolizantes, realizada em conjunto pela Vigilância Sanitária, pelo Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa) e pelos conselhos regionais de Educação Física (Cref) e de Medicina (CRM), interditou 14 academias em Curitiba e prendeu mais 14 pessoas que respondiam pelos locais ou se passavam por profissionais de Educação Física.

A ação ocorreu na última segunda-feira (08) e na terça-feira (09) e foi chamada de Operação Narciso III. As interdições, porém, foram divulgadas pela Prefeitura de Curitiba na quarta-feira (10). Ao todo, 25 academias foram verificadas, sendo que os proprietários de 17 foram intimados a regularizar os estabelecimentos. Também foram expedidos 14 termos de apreensão e 50 autos de infração.

De acordo com a Vigilância Sanitária, entre as irregularidades, havia utilização compartilhada de copos, estúdio de tatuagem no mesmo ambiente destinado às atividades físicas – sem esterilização de materiais -, e remédios sem origem especificada ou com substâncias de uso proibido no país. De acordo com a legislação brasileira, a comercialização de anabolizantes e substâncias proibidas é crime hediondo, classificado como tráfico de drogas. Em situações de flagrantes, a pena pode variar de 15 a 20 anos.

Efeitos

Por trás das interdições e prisões, está uma questão de saúde pública. O uso de anabolizantes pode ocasionar uma série de complicações. Entre elas, impotência sexual, calvície, aparecimento de mamas em homens, acne, agressividade, alucinações, risco de trombose, AVC, hipertensão arterial, câncer, distúrbios no fígado, surgimento de pelos além do normal (em mulheres) e infarto.

Também há risco de contaminação por HIV e hepatite com o compartilhamento de agulhas. No caso de adolescentes, o crescimento pode parar antes do tempo, além de ter desenvolvimento sexual precoce.

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