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Paraná deve ser o 1º Estado do Brasil a eliminar miséria

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Paran aacute; e Santa Catarina devem ser os primeiros Estados brasileiros a erradicar totalmente a mis eacute;ria, indica estudo divulgado ontem (13) pelo Instituto de Pesquisa Econ ocirc;mica Aplicada (Ipea). A previs atilde;o se baseia na evolu ccedil; atilde;o do combate agrave; pobreza extrema entre 2003 e 2008. Segundo o Ipea, o Paran aacute; eacute; o segundo Estado brasileiro que mais reduziu a mis eacute;ria desde 2003 – queda de 52,2%, abaixo apenas de Santa Catarina (- 61%).
Desde 2003, o Governo do Paran aacute; trabalha para reduzir a mis eacute;ria no Estado. Para isso, criou programas sociais como o Leite das Crian ccedil;as. O resgate das empresas p uacute;blicas, que a gest atilde;o neoliberal tentou privatizar, permitiu que surgissem os programas Luz Fraterna, da Copel, e Tarifa Social, da Sanepar. O resultado eacute; que 800 mil paranaenses ultrapassaram a linha da pobreza nessse per iacute;odo.
ldquo;Com for ccedil;a e objetividade, nos mantivemos firmes e coerentes ao que nos propusemos: acolher os pequenos produtores do campo, priorizar as pol iacute;ticas p uacute;blicas de sa uacute;de, estabelecer tarifas b aacute;sicas diferenciadas, criar programas de inclus atilde;o social e combater a mis eacute;ria rdquo;, lembrou o governador Orlando Pessuti, em seu discurso de posse na Assembleia Legislativa, em abril.
O programa Leite das Crian ccedil;as entrega diariamente um litro de leite enriquecido a 160 mil crian ccedil;as. O Luz Fraterna leva energia el eacute;trica de gra ccedil;a a 238 mil fam iacute;lias pobres. Na Tarifa Social, 195 mil fam iacute;lias paranaenses pobres gastam apenas R$ 5 para ter aacute;gua tratada nas torneiras – quase 90 mil delas tamb eacute;m contam com coleta e tratamento de esgoto por mais R$ 2,50 mensais.
Al eacute;m disso, o Governo do Paran aacute; estabeleceu o maior sal aacute;rio-m iacute;nimo regional do pa iacute;s e criou pol iacute;ticas que isentam ou reduzem o imposto pago por micro e pequenas empresas, gerando centenas de milhares de empregos.

O estudo
A mis eacute;ria, ou pobreza extrema, eacute; definida por um rendimento m eacute;dio domiciliar per capita de at eacute; um quarto de sal aacute;rio m iacute;nimo. Isso equivale a
R$ 127,50 para cada integrante da fam iacute;lia, em m eacute;dia.
At eacute; 2016, o Brasil pode superar a mis eacute;ria e diminuir a taxa nacional de pobreza absoluta segundo o Ipea. O levantamento, apresentado no Rio de Janeiro, alerta que, para atingir esse ideal, o pa iacute;s precisa equilibrar a desigualdade que existe entre os estados em rela ccedil; atilde;o agrave;s taxas de redu ccedil; atilde;o da pobreza.
Segundo o levantamento, baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic iacute;lios (Pnad), entre 1995 e 2008 sa iacute;ram da condi ccedil; atilde;o de pobreza absoluta 12,8 milh otilde;es de pessoas enquanto 13,1 milh otilde;es superaram a condi ccedil; atilde;o de pobreza extrema (rendimento m eacute;dio domiciliar per capita de at eacute; um quarto de sal aacute;rio-m iacute;nimo mensal).
O desafio, segundo o Ipea, eacute; fazer com que os Estados apresentem ritmos diferenciados de redu ccedil; atilde;o da mis eacute;ria, justamente por apresentarem n iacute;veis diferentes de distribui ccedil; atilde;o de renda e de riqueza. Entre 1995 e 2008, as taxas de pobreza extrema entre as unidades da federa ccedil; atilde;o foram bem desiguais. Em 1995, Maranh atilde;o (53,1%), Piau iacute; (46,8%) e Cear aacute; (43,7%) eram os Estados com maior propor ccedil; atilde;o de miser aacute;veis em rela ccedil; atilde;o agrave; popula ccedil; atilde;o.
Treze anos depois, Alagoas assumiu o topo do ranking, com taxa de pobreza extrema de 32,3%. Na outra ponta da lista, Santa Catariana (2,8%), S atilde;o Paulo (4,6%) e Paran aacute; (5,7%) apresentaram os melhores resultados.

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