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Passageiros criticam transporte coletivo urbano

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Com os constantes problemas relacionados aos horários, empresários já estariam até ?acostumados? com os atrasos de funcionários que dependem do serviço de transporte. Foto: Maria Cristina Kunzler

Quem precisa utilizar com frequ ecirc;ncia ou diariamente o transporte coletivo urbano de Marechal C acirc;ndido Rondon tem encontrado muitas dificuldades desde que a Princesa dos Campos assumiu a concess atilde;o, no final de 2008. Ontem (1 ordm;) a reportagem de O Presente conversou com alguns rondonenses que estavam em um ponto de ocirc;nibus agrave; espera do ve iacute;culo, os quais utilizam sempre o transporte. Eles relataram as principais mudan ccedil;as que ocorreram desde que a Transgiro deixou de prestar o servi ccedil;o.
De acordo com estas pessoas, existem especialmente cinco quest otilde;es que s atilde;o alvo de cr iacute;ticas constantes. A primeira eacute; que o ocirc;nibus tem passado no ponto muitas vezes com atraso. Isso significa que quem depende do meio para ir trabalhar chega diariamente atrasado ao servi ccedil;o. Um dos motivos para isso, acreditam os passageiros, eacute; que a empresa n atilde;o disp otilde;e mais de cobrador, ou seja, o pr oacute;prio motorista eacute; quem faz a cobran ccedil;a das passagens, possivelmente objetivando a economia, apontam.
Os rondonenses relataram ainda que nos finais de semana a Princesa dos Campos n atilde;o coloca agrave; disposi ccedil; atilde;o ocirc;nibus para fazer a linha para Quatro Pontes, sem contar que alguns pontos foram exclu iacute;dos do trajeto do transporte. H aacute; queixa tamb eacute;m de que em pontos em que os motoristas sabem que h aacute; poucos passageiros eles nem passam para pegar os mesmos. Outra cr iacute;tica dos usu aacute;rios eacute; relacionada aos idosos que n atilde;o precisam pagar passagem, os quais estariam sendo desrespeitados por motoristas justamente por terem este direito adquirido e n atilde;o d atilde;o ldquo;lucro rdquo; para a empresa. ldquo;E est atilde;o falando ainda que outra medida para conter os gastos, al eacute;m disso tudo, eacute; que a Princesa vai excluir alguns hor aacute;rios rdquo;, comentam os passageiros.

Ajustes na linha
Procurado pela reportagem, o gerente comercial regional da Princesa dos Campos de Cascavel, Julio Augusto Bozza, explica que quando a empresa adquiriu a concess atilde;o do transporte coletivo urbano de fato havia muito mais hor aacute;rios dispon iacute;veis do que se tem hoje. ldquo;A pr oacute;pria Transgiro, quando vendeu a linha, estava executando muitos hor aacute;rios para pouca demanda. E para manter este servi ccedil;o precisamos fazer ajustes. Mantivemos os hor aacute;rios em que o trabalhador utiliza o transporte para se deslocar ao trabalho, mas diminu iacute;mos a grade at eacute; para viabilizar a linha, a qual, na eacute;poca, estava sendo executava pela empresa anterior de forma deficit aacute;ria. Ent atilde;o estes ajustes precisaram ser feitos rdquo;, declara.
Bozza desmente que tenha muito atraso para que os ocirc;nibus passem pelos pontos nos hor aacute;rios determinados. Mas adianta que isso pode acontecer em cerca de cinco minutos em fun ccedil; atilde;o do tr acirc;nsito. ldquo;N oacute;s est aacute;vamos utilizando um carro s oacute; para fazer a linha, mas ocorre que em alguns hor aacute;rios existe um pouco mais de movimento para embarcar e da iacute; pode ocorrer o atraso. Ent atilde;o estamos ajustando isso de novo e acredito que a partir de segunda-feira (08) vamos prestar um trabalho para que n atilde;o sofra atraso nos hor aacute;rios rdquo;, menciona.

Pontos
Em rela ccedil; atilde;o aos pontos em que o motorista sabe que tem pouco passageiro e j aacute; n atilde;o apanha os usu aacute;rios para encurtar o trajeto, o gerente comercial da empresa diz que desconhece a informa ccedil; atilde;o e ressalta que o motorista n atilde;o pode fazer este desvio. ldquo;Vou at eacute; mandar verificar esta informa ccedil; atilde;o. O motorista n atilde;o pode modificar o trajeto, pois tem que fazer o que eacute; determinado. Ele tem um trajeto a cumprir e se n atilde;o fizer podem at eacute; ser penalizados, porque cliente est aacute; esperando rdquo;, afirma.
O profissional refor ccedil;a que especialmente os atrasos nos hor aacute;rios est atilde;o ocorrendo porque s oacute; h aacute; um ocirc;nibus dispon iacute;vel para a linha, mas que a partir da pr oacute;xima semana a situa ccedil; atilde;o estar aacute; normalizada. ldquo;Podemos dizer que aquela quantidade de hor aacute;rio que tinha antes n atilde;o se viabiliza. Tanto eacute; que para manter a linha tivemos que fazer ajustes rdquo;, salienta.

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