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Polícia deve investigar responsabilidade do desabamento

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Express otilde;es como ldquo;o mundo est aacute; desabando rdquo; ou ldquo;a casa caiu rdquo; tiveram algum sentido para alunos e servidores do Col eacute;gio Estadual Paulo Freire, localizado na Rua Sete de Setembro, em Marechal C acirc;ndido Rondon. Parte do forro do col eacute;gio desabou na tarde de ontem (26) em fun ccedil; atilde;o, supostamente, de uma calha de aacute;gua que teria entupido ou n atilde;o tido vaz atilde;o o suficiente para dar escoamento agrave; chuva que caiu na cidade.
N atilde;o houve ferido, por eacute;m, o preju iacute;zo foi grande. A secretaria, cozinha, sala dos professores e de inform aacute;tica foram inundadas. Cerca de 20 computadores, 14 deles do laborat oacute;rio de inform aacute;tica, e em torno de 80% dos livros, estimou uma professora, foram danificados. ldquo;No desespero ainda conseguimos retirar alguns livros rdquo;, contou a professora.
No col eacute;gio s atilde;o atendidas cerca de 700 pessoas em tr ecirc;s turnos. Elas s atilde;o alunos do Ensino Fundamental e M eacute;dio, e tamb eacute;m da Educa ccedil; atilde;o de Jovens e Adultos. A Pol iacute;cia Civil deve ser acionada para fazer uma per iacute;cia para apurar a responsabilidade pelo incidente. nbsp;
A diretora do col eacute;gio, Rachel Apr iacute;gio Reckers, disse ontem que n atilde;o havia como afirmar quando as aulas poderiam ser retomadas. Segundo ela, hoje (27) uma equipe do N uacute;cleo de Educa ccedil; atilde;o deve estar no col eacute;gio para ficar a par da real situa ccedil; atilde;o. Rachel diz que o funcionamento do col eacute;gio depende da rede de computadores. ldquo;Se n atilde;o tivermos a rede de inform aacute;tica, n atilde;o temos como matricular, transferir etc rdquo;, comentou, informando ainda que n atilde;o havia energia na institui ccedil; atilde;o, pois o forro havia atingido a rede el eacute;trica.

Reforma
A suspeita eacute; de que o problema tenha ocorrido em fun ccedil; atilde;o de algum problema na reforma da institui ccedil; atilde;o, ocorrida h aacute; cerca de tr ecirc;s meses. ldquo;N atilde;o tem como afirmar o que ocorreu, a chuva foi muito intensa rdquo;, disse a diretora.
As obras foram iniciadas objetivando diversas melhorias, dentre elas pintura e reforma de forro. A diretora n atilde;o soube precisar o valor da reforma, mas estima que cerca de R$ 150 mil foram investidos. Ela conta que a reforma foi feita a partir de licita ccedil; atilde;o. Durante a execu ccedil; atilde;o da obra, a diretora diz que n atilde;o foi constatado nenhum tipo de problema.

Bombeiro diz que alunos e funcion aacute;rios correram risco

O Corpo de Bombeiro Comunit aacute;rio do munic iacute;pio esteve no local. Inicialmente, constatou o cabo Jairo Kaiser, comandante dos Bombeiros, a aacute;gua da chuva n atilde;o teve como escoar e por isso acumulou no forro. ldquo;Devido agrave; grande concentra ccedil; atilde;o de aacute;gua, desabou o forro rdquo;, disse. Para ele, houve perigo para as pessoas que estavam na institui ccedil; atilde;o. ldquo;Teve desabamento da estrutura do forro e algumas madeiras e prateleiras ca iacute;ram com a for ccedil;a da aacute;gua que estava acumulada rdquo;, comenta.
Ao ser questionado se o local poderia ser interditado, Jairo diz que a prioridade ser aacute; agora em transferir os materiais e documenta ccedil; otilde;es da institui ccedil; atilde;o para evitar preju iacute;zo ainda maior. ldquo;N atilde;o tem risco, no momento, de queda de paredes rdquo;, acredita.
O cabo Kaiser preferiu n atilde;o opinar sobre a responsabilidade do incidente. Ele se limitou em dizer que a aacute;gua n atilde;o teve para onde escorrer, e que isso ocorreu ap oacute;s a reforma. ldquo;Para afirmar se foi devido agrave; reforma, teremos que pegar um laudo de um engenheiro rdquo;, destacou.

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