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Preço da cebola faz rondonense frear consumo

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Giuliano De Luca/OP

Ela está presente em saladas, molhos, sopas e em muitos dos mais tradicionais pratos da culinária brasileira. A cebola tem lugar garantido na mesa do consumidor, mas nos últimos dias a dona de casa tem se assustado com o indigesto preço pago pelo produto. Em Marechal Cândido Rondon passou de R$ 7 o quilo, muito diferente do preço médio de R$ 2,80 pago em janeiro deste ano. O aumento é de fazer chorar e o resultado não poderia ser outro senão a redução do consumo. Para lideranças supermercadistas, a alta no preço tem explicação na escassez de cebola por conta da redução do plantio no país.

Com menos produto disponível, o preço para o cliente disparou. Em janeiro, o quilo da cebola em um supermercado no município era encontrado na faixa de R$ 2,80. Ontem (1º), a mesma loja oferecia a cebola nacional a R$ 5,86, aumento próximo de 110%. Em outra rede, o quilo não saia por menos de R$ 6,69. Leitores de O Presente disseram encontrar a cebola há poucos dias acima de R$ 7.

É a antiga lei da oferta e da procura que a dona de casa rondonense Sidonia Vorpagel Berwanger conhece de frente pra trás e de trás pra frente. Acostumada a ir ao supermercado, se diz assustada com o aumento meteórico do preço da cebola neste ano. Por conta disso, reduziu a feira. Uso a cebola principalmente para molhos e saladas, mas nos últimos dias estou comprando menos. Tá muito caro, diz.

Com 15 anos de experiência no ramo de hortifruti, o encarregado de setor de uma das lojas do Supermercado Copagril, Odair Vanderlei Dalzot, explica que o preço subiu porque o produto está mais disputado no mercado. O preço é resultado da escassez de cebola no mercado. Tem pouco produto e todo mundo quer, então o valor sobe, destaca. De acordo com ele, a queda nas vendas pode passar de 1,5 tonelada por mês. Em épocas de preço normalizado, vendemos entre 50 e 60 caixas de 20 quilos por semana (entre mil e 1,2 mil quilos). Agora estamos vendendo entre 30 e 40 caixas (entre 600 e 800 quilos), comenta.

Apesar da queda, Dalzot explica que, a exemplo de Sidonia, o consumidor não deixa de levar a hortaliça, mesmo com o preço em alta. O cliente não deixou de comprar, mas está comprando menos, pontua o profissional.

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