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Prefeitos da região avaliam 1º dia da Marcha a Brasília

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Prefeitos da região da área de abrangência da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná presentes no primeiro dia do evento, ontem (09)

Um grupo de cerca de 15 prefeitos da região da área de abrangência da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop) participa desde ontem (09) da 16ª Marcha de Prefeitos a Brasília. Eles estão preocupados com a situação financeira em que se encontram os municípios, especialmente diante de rumores de corte de recursos financeiros a obras previstas para a região.

O grupo do Oeste, comandado pelo prefeito de Tupãssi e presidente da Amop, José Carlos Cal Mariussi, se soma a mais de quatro mil prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, que permanecem na Capital federal até amanhã (11). O tema dessa edição é “O desequilíbrio federativo e a crise nos municípios”.

“Estamos unidos para mostrar força e mostrar ao governo federal que é necessária uma melhor distribuição de recursos públicos. Estamos interessados na partilha de royalties e precisamos de mais FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Outra coisa importante é que foi ventilada a possibilidade de corte de recursos para a duplicação da BR-163 e a segunda ponte ligando o Paraguai e o Brasil. É preciso que essas iniciativas não sejam abortadas e o Oeste seja contemplado pelo governo federal em sua plenitude. O senador Sérgio Souza se comprometeu a intervir diretamente com a presidenta Dilma Rousseff para que a região não sofra solução de continuidade em obras vitais para o seu desenvolvimento”, destaca o prefeito de Assis Chateaubriand e primeiro vice-presidente da Amop, Marcel Micheletto. Ele acredita que Dilma, principal ausência do primeiro dia, será presença garantida hoje (10).  

Para o prefeito de Braganey, Joseney Vicente, o governo deveria observar com outros olhos a problemática da saúde no Brasil. “De que adianta contratar médicos de outros países se não há dinheiro sequer para a reforma e ampliação das unidades básicas de saúde”, questiona. “Cada um tem que fazer a sua parte. Os programas de governo devem olhar com mais carinho aos pequenos municípios”, complementa. 

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