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Receita do Estado é 6% menor do que a previsão

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A receita do Estado entre janeiro e abril foi 6% abaixo do previsto no Or ccedil;amento de 2010. A proje ccedil; atilde;o do governo apontava para uma receita total de R$ 7,1 bilh otilde;es, mas o efetivamente arrecadado foi R$ 6,6 bilh otilde;es, uma diferen ccedil;a de R$ 700 milh otilde;es. Os n uacute;meros foram repassados pelo governador Orlando Pessuti (PMDB) em reuni atilde;o no Pal aacute;cio das Arauc aacute;rias, com os deputados da bancada governista na Assembleia Legislativa.
Segundo os dados, as maiores baixas ocorreram nas transfer ecirc;ncias do governo federal para o Estado, e em tributos como o Imposto sobre Propriedade de Ve iacute;culos Automotores (IPVA), enquanto a arrecada ccedil; atilde;o do Imposto sobre Circula ccedil; atilde;o de Mercadorias e Servi ccedil;os (ICMS) foi superior ao previsto. Nos primeiros quatro meses do ano, a receita com a cobran ccedil;a do ICMS foi de R$ 4,535 bilh otilde;es, contra proje ccedil; atilde;o or ccedil;ament aacute;ria de
R$ 4,276 bilh otilde;es. J aacute; a arrecada ccedil; atilde;o do IPVA foi de R$ 708 milh otilde;es, o que significa R$ 170 milh otilde;es ou 19% a menos do que os R$ 871 milh otilde;es previstos. O pr oacute;prio governo admite que a queda foi motivada pela decis atilde;o de n atilde;o enviar mais boletos pelo correio aos propriet aacute;rios de ve iacute;culos a partir de 2010.
Outra perda foi com o repasse do Fundo de Participa ccedil; atilde;o dos Estados (FPE), cuja receita foi de R$ 433 milh otilde;es, ou 8% dos R$ 478 milh otilde;es projetados no Or ccedil;amento. O Fundo de Exporta ccedil; otilde;es tamb eacute;m caiu 9%.
Al eacute;m de perder receita, o governo tamb eacute;m viu aumentar seus gastos no per iacute;odo. O maior aumento de despesa foi com a folha de pagamento de pessoal, que cresceu 31%, chegando a R$ 3,334 bilh otilde;es no primeiro quadrimestre. A situa ccedil; atilde;o se complica ainda mais quando se lembra que as receitas de 2009 j aacute; haviam sido R$ 1 bilh atilde;o menores do que o previsto, obrigando o governo a protelar despesas e investimentos.
Apesar da combina ccedil; atilde;o de receita menor e despesas maiores, Pessuti afirmou aos deputados que a situa ccedil; atilde;o do Estado eacute; tranquila. Segundo ele, o cronograma de obras est aacute; dentro do previsto. O governador conta com essas obras como forma de alavancar seu nome na disputa pelo governo nas elei ccedil; otilde;es de outubro.

Candidatura
Pessuti reafirmou que mant eacute;m sua pr eacute;-candidatura, e apresentou n uacute;meros de uma pesquisa que confirmaria seu crescimento nas inten ccedil; otilde;es de voto. As pretens otilde;es do peemedebista sofrem questionamento no pr oacute;prio partido, onde boa parte dos deputados prefere uma alian ccedil;a com o PSDB do ex-prefeito Beto Richa, j aacute; que nas pesquisas divulgadas oficialmente at eacute; ent atilde;o os iacute;ndices de inten ccedil; atilde;o de voto de Pessuti n atilde;o passaram dos 6%. Mas desde que assumiu o governo com a sa iacute;da de Roberto Requi atilde;o (PMDB) para disputar uma vaga no Senado, o novo governador conquistou vit oacute;rias importantes, como o cancelamento da multa cobrada pela Uni atilde;o do Paran aacute; pelo n atilde;o pagamento dos t iacute;tulos p uacute;blicos adquiridos com a privatiza ccedil; atilde;o do Banestado.
Nesse novo cen aacute;rio, o peemedebista aposta no crescimento de sua candidatura a medida que seu nome ficar mais conhecido entre o eleitorado, garantindo assim sua confirma ccedil; atilde;o na conven ccedil; atilde;o de junho do PMDB.

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