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Rondon se despede do atleta e campeão Max Mülling

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Problemas renais levaram um dos meninos de ouro do bicicross brasileiro na noite de terça-feira (13). O corpo do rondonense Alfredo Max Mulling, 27 anos, foi sepultado no final da tarde de ontem (14) em Marechal Cândido Rondon, sua terra.

Antes de um acidente de trânsito lhe tirar de cima da bike, Max teve orgulho de poder deixar para a população de Marechal Rondon e do Paraná três medalhas de ouro do Paranaense de Bicicross (títulos de 2005, 2006 e 2008) e ainda o título de campeão Sul Brasileiro da modalidade. Lauri Griep, o Leco, primo de Max, disse que desde o acidente, ocorrido no dia 07 de setembro de 2008, o atleta ficou com problemas renais. Ele contou que Max quase perdeu um rim e desde o sinistro “nunca mais ficou bem”. “Estava indo e voltando para Cascavel, para tratamento. Dia 06 ele foi internado e voltou no sábado (10). De segunda (12) para terça-feira passou muito mal, foi levado para o pronto-socorro e de UTI móvel para Toledo, onde morreu”, contou Leco.

Guerreiro

Assim que sofreu o acidente, Max ficou bastante revoltado, pois ficou sem os movimentos da cintura para baixo. Mesmo assim, o espírito de atleta não deixou ele desistir de viver. “Estava com planos. Havia procurado uma nutricionista para controlar a alimentação. Tinha ido três vezes, ultimamente, para o Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, queria ser atleta paraolímpico”, relatou Leco. Max, disse Leco, sabia que não voltaria mais a andar, mas mesmo assim não tinha desistido de ir em frente.

Acidente

No dia 15 de setembro de 2008, a reportagem do Jornal O Presente recebeu a confirmação de que Max teria que abandonar as pistas. O atleta havia sofrido fratura na coluna e perdido os movimentos da cintura para baixo. No acidente, ocorrido no 07 de setembro, ele ainda sofreu traumatismo craniano, em costelas, perfuração de pulmão, dentre outros ferimentos e ficou dias em UTI. Max era passageiro de um Gol de Marechal Cândido Rondon e seguia para Guaíra, onde servia o Exército Brasileiro, para o desfile cívico. Próximo ao trevo de saída de Marechal Rondon, o Gol, conduzido por um colega do atleta, capotou. Além do condutor e Max, estavam no carro outros três jovens, mas apenas ele sofreu ferimentos graves. O atleta estava sem o cinto de segurança e foi lançado para fora do veículo.

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