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Sem resposta da presidenta, centrais sindicais vão às ruas

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Lideranças sindicais dos trabalhadores em cooperativas também estarão participando do protesto dia 11 de julho

Sem resposta do governo federal a uma pauta de demandas, entregue dia 6 de março, as centrais sindicais farão na quinta-feira (11), um Dia Nacional de Lutas, com mobilizações em todos os Estados para pressionar a presidente Dilma Rousseff a dar respostas concretas aos trabalhadores.

De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas em Cooperativas no Brasil (Fenatracoop), entidade sindical filiada a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (Cgtb), Mauri Viana Pereira, no dia 26 de junho a presidenta recebeu as lideranças das centrais sindicais, mas só falou dos cinco pontos do pacto que ela propôs para responder as manifestações nas ruas.

“Segundo relado dos companheiros que participaram do encontro, ela nem se quer deu a devida atenção às pautas e as revindicações dos trabalhadores. Ao saber que os lideres sindicais haviam preparado uma pauta para negociar, de forma grosseira a presidenta deixou a sala de reunião sem dar ouvidos aos anseios dos trabalhadores”, revela Mauri Viana.

Descontentes com o atendimento da presidenta, as centrais sindicais prepararam uma pauta extensa que farão parte do protesto no próximo dia 11. Na pauta, entre outros fatores estão: manifestações contra o projeto de lei (PL) 4330, que regulamenta a terceirização, contra cortes dos gastos sociais para compensar a redução das tarifas do transporte público.

Também estarão organizados a favor de 10% do Orçamento da União para saúde e de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, fim do fator previdenciário, pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, pró-reforma agrária e suspensão dos leilões de áreas petróleo.

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