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Técnicos orientam sobre planejamento de colheita e plantio
A previsão de sol para os próximos dias e um mês de julho mais seco está animando os agricultores – o clima permite esperarem as condições ideais para colherem o milho safrinha, que em final de ciclo foi castigado pelas constantes chuvas. Na região de Marechal Cândido Rondon, o volume de chuvas em junho foi em média de 339 mm. A área mais castigada teria sido em Margarida, com volume próximo a 400 mm.
O importante agora é o agricultor ter paciência para esperar e colher o grão com mais qualidade e menos umidade, diz o responsável pela estação experimental da Cooperativa Copagril, Darci Sonego. A orientação, inclusive, foi reforçada durante o Dia de Campo Milho Safrinha da cooperativa, realizado ontem (03), em Marechal Rondon.
O evento anual reuniu centenas de agricultores e também pecuaristas, já que também apresentou experimentos de forrageiras, gramíneas e integrações para pastejo de gado de leite.
De acordo com Sonego, a preocupação vai além da questão da qualidade dos grãos. Ele explica que a colheita sobre a terra úmida pode prejudicar a próxima cultura a ser semeada.
A colheita do grão úmido vai fazer o produtor perder em qualidade do produto, arcando com um prejuízo desnecessário. Além disso, colocar a máquina na lavoura agora vai provocar a compactação da terra, prejudicando a qualidade do solo e principalmente a próxima cultura a ser plantada, possivelmente o soja, alerta.
O agrônomo lembra que é importante o agricultor promover a rotação de culturas, ou pelo menos a alternância de culturas. Ele pontua que o excesso de chuvas no final do ciclo do milho pode facilitar a presença de alguns fungos, pragas ou ervas daninhas, cujo controle pode ser mais difícil se a área receber novamente milho.
Segundo ele, se for inevitável o plantio de milho na mesma área, o produtor deve ficar atento às aplicações de fungicidas, para prevenir doenças.
(Leia a matéria completa na edição impressa de hoje do Jornal O Presente)