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Volume de casos de reação vacinal surpreende veterinários

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O receio de muitos donos de c atilde;es e gatos diante da vacina antirr aacute;bica n atilde;o foi em v atilde;o. Muitos animais apresentaram rea ccedil; otilde;es adversas ap oacute;s terem recebido a imuniza ccedil; atilde;o, no uacute;ltimo final de semana, em Marechal C acirc;ndido Rondon.
De acordo com m eacute;dicos veterin aacute;rios do munic iacute;pio, o volume de animais que apresentou rea ccedil; atilde;o foi acima do normal. ldquo;Sempre havia alguns casos de rea ccedil; atilde;o, mas nesse ano foi estrondoso rdquo;, declara o veterin aacute;rio Paulo Giesel. ldquo;Nunca havia ocorrido problema nestas propor ccedil; otilde;es rdquo;, definiu o veterin aacute;rio Luiz Fernandes Formighieri.
Os profissionais mencionam que no final de semana as cl iacute;nicas veterin aacute;rias atenderam e receberam informa ccedil; atilde;o de pelo menos 100 animais que teriam apresentado problemas ap oacute;s receberem a vacina.
Segundo eles, c atilde;es e gatos apresentaram febre, calafrios, tremor, v ocirc;mito, apatia e muita dor. ldquo;Cerca de 15 foram internados rdquo;, diz Giesel.
As rea ccedil; otilde;es foram mais comuns em gatos, n atilde;o se sabe ao certo o motivo. ldquo;Um animal chegou a oacute;bito. N atilde;o h aacute; como comprovar que tenha sido pela vacina, mas tudo indica que sim, tendo em vista ter ocorrido logo ap oacute;s a aplica ccedil; atilde;o da imuniza ccedil; atilde;o rdquo;, considera Giesel.
Formighieri fez duas interna ccedil; otilde;es, sendo que grande parte dos donos dos animais que entraram em contato no final de semana foram orientados por telefone a medicar os animais.
A indica ccedil; atilde;o dos profissionais eacute; de que os propriet aacute;rios de animais procurem atendimento veterin aacute;rio para obter orienta ccedil; atilde;o ou submeter o c atilde;o ou gato a exame.
V aacute;rias mortes e rea ccedil; otilde;es adversas j aacute; tinham sido registradas em cidades grandes de outros Estados, o que teria motivado a preocupa ccedil; atilde;o de donos de animais moradores do interior.

Vigil acirc;ncia
Conforme o chefe do Departamento de Vigil acirc;ncia Sanit aacute;ria de Marechal Rondon, Valdir Ost, as rea ccedil; otilde;es ocorridas s atilde;o consideradas normais, tendo em vista tratar-se de uma vacina diferente das anteriores. ldquo; Eacute; uma vacina microbiol oacute;gica. Ela tem uma nova f oacute;rmula, possivelmente mais concentrada, tendo em vista que antes eram aplicados 2 ml e agora eacute; somente 1ml rdquo;, aponta.
Segundo ele, o acometimento de animais imunizados tamb eacute;m foi registrado em outras cidades do Estado. ldquo;Seguimos a recomenda ccedil; atilde;o da Secretaria de Sa uacute;de do Estado de manter a campanha, principalmente tendo em vista que estamos em uma aacute;rea de fronteira em raz atilde;o da import acirc;ncia de proteger animais e os humanos da raiva. Mesmo tendo rea ccedil; atilde;o, c atilde;es e gatos estar atilde;o protegidos da doen ccedil;a rdquo;, salienta.
Ost menciona que desde s aacute;bado retrasado quando a vacina ccedil; atilde;o foi iniciada at eacute; ontem (23) n atilde;o teve registro de nenhum oacute;bito, nem no interior nem na cidade.
O balan ccedil;o do setor de vigil acirc;ncia aponta que foram vacinados em Marechal Rondon 15.539 animais, dos quais 13.267 c atilde;es e 2.272 gatos. ldquo;Consideramos que atingimos a meta, j aacute; que o n uacute;mero almejado (16 mil) era apenas uma estimativa rdquo;, justifica.

Preven ccedil; atilde;o
Para quem optou em levar a vacina para casa e ainda n atilde;o aplicou, o m eacute;dico veterin aacute;rio Paulo Giesel ressalta que eacute; importante fazer a imuniza ccedil; atilde;o. ldquo;Apesar das rea ccedil; otilde;es que v ecirc;m sendo registradas, a vacina ccedil; atilde;o deve ser feita porque visa prevenir uma zoonose (doen ccedil;a que pode acometer os humanos) rdquo;, enfatiza.
Por eacute;m, do ponto de vista dele, eacute; indicado que a aplica ccedil; atilde;o seja feita por ou sob supervis atilde;o de um veterin aacute;rio. ldquo;Observamos que muitas pessoas, por falta de orienta ccedil; atilde;o, realizam a aplica ccedil; atilde;o em local inadequado, provocando problemas nos animais. Teve caso de gente que aplicou no rabo, outros atingiram o osso ou nervo rdquo;, lamenta. Com apoio de um profissional, informa, as rea ccedil; otilde;es s atilde;o menos frequentes.

Campanha
Giesel acredita que, tendo em vista o volume de pessoas que procuram obter a vacina durante a campanha, algumas vezes elas acabam n atilde;o tendo a orienta ccedil; atilde;o devida para a aplica ccedil; atilde;o adequada no animal, o que acaba incorrendo em erro.
Formighieri tamb eacute;m acredita que em alguns momentos a campanha eacute; mais tumultuada. ldquo;Ningu eacute;m examina se o animal est aacute; doente antes de fazer a vacina, que seria o ideal. Al eacute;m disso, a aglomera ccedil; atilde;o favorece o risco de os animais adquirirem doen ccedil;as rdquo;, alerta.
Para ele, as campanhas deveriam ser voltadas mais para c atilde;es cujos donos realmente n atilde;o t ecirc;m condi ccedil; otilde;es de adquiri-la. ldquo;Cachorros mais sens iacute;veis como poodle, microtoy, pincher n atilde;o deveriam ser levados na campanha, mas sim ser levados ao veterin aacute;rio, j aacute; que dispomos dessa vacina o ano todo, e eacute; de qualidade e proced ecirc;ncia garantida rdquo;, conclui.

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