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Acimacar esclarece comentários sobre investimento do Grupo Havan em Marechal Rondon

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Visando esclarecer recentes rumores e buscando um alinhamento geral com os veículos de comunicação locais, a Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar) realizou na manhã desta quarta-feira (07) uma reunião com representantes da imprensa nas dependências da entidade.

O encontro foi convocado principalmente devido a alguns comentários gerados após a divulgação de uma notícia relacionada à loja de departamentos Havan, que, como já vinha sendo amplamente divulgado, tinha previsão de instalar uma unidade no município ainda neste ano, às margens da BR-163, o que gerou grande expectativa na comunidade.

Como no conteúdo principal da notícia estava o anúncio da construção de 20 novas lojas para o ano de 2019, o fato de Marechal Rondon não integrar a lista de cidades gerou intensos comentários nas redes sociais. Neles, inclusive, muitas pessoas responsabilizavam a Acimacar e empresas do município, alegando que estas estariam impedindo a instalação da loja de departamentos na cidade.

De acordo com o presidente da Acimacar, Gerson Jair Froehner, as manifestações causaram desconforto e transtorno à entidade, que, segundo ele, nunca teria impedido a instalação de nenhuma empresa no município.

“A Acimacar não tem nem sequer poder e competência no sentido de impedir que venham grandes investimentos para Marechal Rondon. Pelo contrário, vemos que essas grandes empresas têm um olhar de vir para nossa cidade porque é atrativa para os negócios”, afirma, acrescentando que a entidade sempre busca trazer benefícios para os seus associados e o desenvolvimento da comunidade. “Então, quando ouvimos esses tipos de comentários ficamos um pouco descontentes, mas é uma liberdade que a população possui”.

 

Lojas francas

Conforme informações repassadas à associação pela assessoria do Grupo Havan, o que impossibilitou, neste momento, a abertura de uma loja no município é a possível instalação de free shops em Guaíra, que através da Instrução Normativa da Receita Federal determina o regime aduaneiro especial desses estabelecimentos. “Segundo eles, a vinda para Marechal Cândido Rondon depende ainda de um estudo de viabilidade técnica, porque com a lei das lojas francas que o Governo criou esse ano tiveram que dar um passo atrás para analisar o quanto às lojas francas em Guaíra impactaria na loja que gostariam de instalar aqui. Não irão investir cerca de R$ 25 milhões se a concorrência com uma loja franca de Guaíra não vai trazer o retorno que esperam”, enfatizou Gerson.

Conforme Froehner, a vinda da Havan impulsionaria a economia da região, abriria novos postos de trabalho, além de ofertar uma área de lazer com praça de alimentação, farmácia e cinema à população. A não confirmação do empreendimento frustrou a expectativa dos consumidores. “Além de ofertar uma variedade de produtos com preços mais acessíveis, a vinda de uma loja desse porte geraria muitos empregos, não conseguimos mensurar o impacto que isso teria e como isso afetaria o comércio local, mais se tomarmos como exemplo as Lojas Americanas, quando abriram aqui houve muita crítica, no entanto estão convivendo em harmonia com o restante do comércio”, frisou.

 

Preocupação

Nos comentários de rua se fala muito em lobby, quando se anuncia um supermercado ou uma grande loja que viria para o município, mas acaba não vindo. Questionado sobre a existência de lobbys junto à Acimacar, Gerson afirma existir discussões quando grupos manifestam interesse em empreender no município. “Querendo ou não, é uma preocupação que nós temos que ter quando existem estudos de grandes empresas, tendo em vista que precisamos analisar qual o impacto disso para o nosso associado e como vamos ajudá-los a trabalhar em conjunto com essas empresas em Marechal Rondon”, explica.

Para o presidente, infelizmente ou felizmente a não vinda de algum desses grupos para Marechal Candido Rondon é uma questão estratégica dos grupos. “Como disse, nos não temos poder para fazer essas intervenções.

Como vamos conseguir impedir que uma empresa venha para a nossa cidade?”, indaga Gerson, ressaltando que existe, inclusive, respaldo na Constituição Brasileira sobre a Livre Iniciativa do Comércio. “Quem impedir alguma coisa pode ser penalizado”, frisa.

Gerson ainda ressalta a vontade de a entidade promover uma maior aproximação com a imprensa, promovendo um alinhamento geral. “Para que assim possamos encontrar meios para divulgar melhor as ações da nossa entidade e mostrar que estamos pensando sempre no desenvolvimento do município”, destaca.

 

Fontes questionáveis

Hoje com a dinâmica das mídias sociais, as pessoas ganharam mais voz, expondo suas opiniões com mais afinco. Contudo, Gerson enfatiza que antes de propagar uma informação deve ser verificada sua origem. “Ao surgir qualquer comentário que envolva a Acimacar questione se a entidade está realmente fazendo isso, estamos de portas abertas para esclarecer qualquer dúvida, não vamos acreditar em boatos e propagá-los como se fossem verdades sem antes averiguar. Vamos defender nossa entidade, quanto mais o associado acreditar e apostar em nós, mais vamos poder retribuir ao associado”, reitera.

 

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