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Marechal R$ 2,9 milhões

Campus da Unioeste de Marechal Rondon ganha novo prédio

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Espaço multiuso vai contemplar principalmente os programas de pós-graduação em Geografia e História. Estrutura possui 1,5 mil metros quadrados e recebeu R$ 2,9 milhões em investimento (Foto: O Presente)

Em solenidade realizada na tarde de ontem (22), no campus de Marechal Cândido Rondon da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), foi inaugurado o prédio dos programas de pós-graduação stricto sensu em Geografia e História. Na ocasião, o diretor geral do campus, Davi Félix Schreiner, lançou o selo comemorativo aos 40 anos do campus rondonense e apresentou o projeto do Centro de Convivência, investimento já aprovado e que pode começar a ser construído ainda este ano.

Respeitando as medidas de prevenção ao coronavírus, o evento foi transmitido on-line, nas plataformas digitais da universidade, e, presencialmente, contou com a seguinte frente de honra presencial: Superintendente geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona; do reitor da Unioeste, Alexandre Webber; vice-reitor, Gilmar Ribeiro de Mello; diretor geral do campus de Marechal Rondon, Davi Félix Schreiner; diretor geral do campus de Toledo, Remi Schorn; pró-reitora de pesquisa e pós-graduação, Sanimar Busse; pró-reitor de graduação, Eurides Küster Macedo Júnior; diretor do Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras, Edilson Hobold; coordenador-geral do projeto Infra/Proinfa 01/2011, Edson Antônio da Silva; coordenador do curso de Graduação em História e coordenador do Projeto submetido a Finep, Antônio de Pádua Bosi; e, por fim, representando o deputado estadual Hussein Backri e o secretário estadual de Infraestrutura no ato, Luciano Scherer. De maneira remota, fizeram-se presentes na inauguração o diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Marcelo Bortolini, e, em vídeo gravado, o líder do governo na Assembleia.

Registro do ato inaugural do novo prédio, ocorrido na tarde de ontem (22) (Foto: O Presente)

(Foto: O Presente)

 

PRÉDIO NOVO

A nova estrutura do campus rondonense, de acordo com Schreiner, visa consolidar os programas de pós-graduação em História e em Geografia, fornecendo amplas instalações. Segundo ele, intitulado como “ambiente multiuso em pesquisa e pós-graduação em História e Geografia”, o novo prédio é fruto de um projeto elaborado por professores do programa, coordenados pelo professor doutor Antônio de Pádua Bosi. “Foi submetido à chamada pública e aprovado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI). A estrutura possui 1.549,15 metros quadrados e recebeu R$ 2,9 milhões em investimentos”, menciona.

Conforme o diretor do campus rondonense, o que está sendo inaugurado é o prédio, sendo necessário avançar com a mudança da mobília, equipamentos e acervos para o novo espaço. “A estrutura conta com acessibilidade para portadores de deficiência física, com rampa de acesso e elevador. Serão instalados diversos laboratórios de pesquisa, entre os quais: Laboratório de Microfilmagem e Digitalização de Documentos, Geoprocessamento e Fotointerpretação, Dinâmica Territorial, Conflitos Sociais e Espaço de Fronteira, Produção Audiovisual, Práticas Culturais e Identidades, Trabalho e Movimentos Sociais, Estado e Poder. Além disso, o espaço abrigará o Centro de Pesquisa e Documentação sobre o Oeste do Paraná, um miniauditório e salas para secretaria e coordenação dos programas”, detalha, informando que a rede lógica do novo prédio está em fase de licitação.

Schreiner diz que o processo logístico vai levar um tempo até ser concluído. “Os equipamentos são pesados e, ao mesmo tempo, os espaços ‘vagos’ serão alocados para novos usos. Ampliaremos o espaço do Neddij (Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e Juventude) e do Numape (Núcleo Maria da Penha), além de colocar a Secretaria Acadêmica em um espaço mais próximo aos estudantes”, expõe, emendando: “Assim que tivermos condições financeiras, vamos ampliar ou remodelar esses espaços já existentes”.

Diretor geral do campus rondonense, Davi Félix Schreiner: “Esse prédio tem um significado muito especial para a comunidade acadêmica. Neste momento de pandemia se sobressai a importância da ciência, do conhecimento científico e acadêmico produzido na universidade pública” (Foto: O Presente)

 

IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA

O diretor do campus rondonense destaca que o prédio tem um significado muito especial para a comunidade acadêmica. “Neste momento de pandemia se sobressai a importância da ciência, do conhecimento científico e acadêmico produzido na universidade pública. É na pós-graduação que formamos professores e, sobretudo, pesquisadores que resolvem as questões problemáticas da sociedade”, enaltece.

O ambiente multiuso unirá as três dimensões da Unioeste, pontua Schreiner: ensino, pesquisa e extensão. “Vamos intensificar os trabalhos dialógicos com a comunidade. Trata-se de um espaço a serviço da comunidade”, frisa.

Reitor da Unioeste, Alexandre Webber, enalteceu a felicidade que representa poder inaugurar um prédio novo, contudo, falou da tristeza em não poder receber alunos devido à pandemia: “Triste ver a universidade vazia” (Foto: O Presente)

 

Superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona elogiou a qualidade da obra e lembrou ser inegável de como a universidade é feita de pessoas (Foto: O Presente)

 

SELO DE 40 ANOS DO CAMPUS

Considerando que em 2020 o campus rondonense da Unioeste completa 40 anos de existência, o evento de ontem contou com o lançamento de um selo comemorativo para lembrar a marca de quatro décadas. “Fizemos a opção de lançar o selo agora, porque estamos entremeio a uma pandemia e nos ocupamos fundamentalmente disso. O lançamento acontece agora e os atos serão realizados até outubro do ano que vem, fazendo com que a comemoração aconteça no nível que o campus e a comunidade merecem”, salienta o diretor.

O campus rondonense da Unioeste surgiu a partir da Faculdade de Ciências Humanas de Marechal Cândido Rondon (Facimar), cuja mantenedora era a Fundação Educacional de Marechal Rondon (Fundemar). A Facimar teve sua aula inaugural realizada no dia 04 de dezembro de 1980, com os primeiros cursos Ciências Contábeis, História e Letras. Foi integrada juntamente com outras faculdades – Fecivel (Cascavel), Facisa (Foz do Iguaçu) e Facitol (Toledo) – quando da criação da Unioeste por lei estadual em dezembro de 1987.

“Quando penso nessas quatro décadas do campus, penso em pessoas. Lembro de todos que passaram por aqui, porque a fundação municipal só se tornou uma universidade multicampi devido a um envolvimento coletivo. Cada um colocou um tijolinho para termos o que temos aqui hoje. Vejo a experiência e o compromisso das pessoas para com o Ensino Superior público, gratuito e de qualidade”, considera Schreiner.

Segundo ele, o carinho também se dirige àqueles que hoje fazem parte da instituição. “Eu sei o quão árduo foi para construirmos a instituição que temos, quantas dificuldades foram superadas para que alcançássemos a excelência vivenciada hoje. Não há razão de a universidade existir se não pela comunidade. É ela quem demanda por profissionais para atuarem nos mais diversos setores. A essência da infraestrutura é permitir a formação, a pesquisa de excelência transferida para a sociedade e a extensão, que propicia uma relação dialógica e possibilita a partilha do saber produzido”, ressalta, acrescentando que a comunidade acadêmica também se constitui a partir dos saberes da comunidade.

Momento do lançamento do selo comemorativo aos 40 anos do campus rondonense da Unioeste (Foto: O Presente)

 

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