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Marechal Schumacher

Engenheiros do PTI dão suporte à indústria rondonense no desenvolvimento de respiradores mecânicos

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(Foto: Divulgação)

Uma equipe do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), que conta com quatro engenheiros, está dando suporte para a indústria Schumacher, de Marechal Cândido Rondon, que adaptou sua linha de produção para a criação de ventiladores mecânicos, conhecidos como respiradores. Originalmente produtora de peças de hidráulica e pneumática para montadoras de ônibus, a Schumacher passou por uma transformação para atuar no combate à pandemia de Covid-19. “Como nós temos essa expertise em produzir válvulas e componentes para montadoras e temos capacidade de produção, nós nos colocamos à disposição para produzir esses equipamentos. Buscamos na legislação e pesquisamos junto a equipes médicas os requisitos necessários para esse tipo de aparelho e iniciamos o trabalho para ajudar a população nesse momento tão difícil que estamos vivendo”, explica Marta Schumacher, proprietária da indústria.

Segundo Rolf Massao Satake Gugisch, um dos engenheiros do Parque Tecnológico de Itaipu envolvidos no projeto, o PTI apoia várias iniciativas de combate ao coronavírus. Segundo ele, como a empresa é da região Oeste, possui insumos para a produção, mas necessita do conhecimento do PTI, e então a Itaipu decidiu então apoiar o projeto para a fabricação do respirador. “Nós estamos dando suporte à empresa tanto no desenvolvimento eletrônico e sensorial do respirador, quanto na orientação das normativas necessárias e na busca de parceiros, para que o aparelho seja homologado pela Anvisa, o quanto antes”, esclarece o Engenheiro Eletricista.

Os respiradores são equipamentos médicos que ajudam os pacientes em estado grave quando seu sistema respiratório apresenta dificuldade de funcionar plenamente, como acontece com os infectados pelo novo coronavírus.

O protótipo foi desenvolvido na própria empresa e apresentado em clínicas e hospitais. Três equipes médicas das cidades de Marechal Cândido Rondon, Cascavel, Foz do Iguaçu e Curitiba, conheceram o equipamento e o aprovaram. O respirador também foi testado em animais. “Nós estamos agora numa fase mais demorada que é a parte burocrática. O respirador tem que passar por um Comitê de Ética, que deve ser do Hospital do Câncer Ceonc ou do Hospital Universitário do Oeste do Paraná em Cascavel, para então iniciar os testes em humanos e seguir para a homologação da Anvisa”, esclarece Gugisch.

Segundo a empresária Marta Schumacher, assim que o respirador for homologado pela Anvisa, passará a ser produzido, porém, não comercializado. “O nosso aparelho vai corresponder às expectativas emergenciais neste momento de pandemia, uma vez que tivemos todos os cuidados e nos preocupamos com a segurança necessária que esse tipo de equipamento demanda”, afirma a empresária.

Para a produção dos respiradores, a empresa está adaptando um ambiente separado do restante dos itens produzidos, para garantir regras de segurança sanitária exigidas em produtos desta natureza.

Ainda de acordo com Marta Schumacher, o projeto é aberto e depois da homologação pela Anvisa, empresas que tiverem interesse nos equipamentos poderão comprar os insumos que a indústria ficará responsável pela produção.

Com assessoria

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