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Marechal História rondonense

Há 44 anos, Raul Seixas se apresentava em Marechal Rondon; relembre

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(Fotos: imagenshistoricas.com.br/Memória Rondonense)

No dia 20 de agosto de 1976, há exatos 44 anos, apresentava-se no Clube Aliança, de Marechal Cândido Rondon, o roqueiro Raul Seixas. Durante a tarde daquela data, deu autógrafos na extinta loja de vinis da Farmácia Filadélfia, de propriedade de Tharcy Stürmer. Inicialmente, tinha agendado se apresentar na cidade no dia 06 de agosto, porém em virtude de doença transferiu o show.

Raul Seixas, terceiro da esquerda a direita, no começo de sua carreira de músico, foi Raulzito e Os Panteras. A banda não alcançou sucesso e se desintegrou. A partir daí, Raul Seixas seguiu carreira de solo, de sucesso, até a sua morte em 1989. Imagem: Acervo imagenshistoricas.com.br.

(Fotos: imagenshistoricas.com.br/Memória Rondonense)

 

História

Raul Santos Seixas foi um cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Também foi produtor musical e, por vezes, é chamado de Pai do Rock Brasileiro e Maluco Beleza. Sua obra musical é composta por 17 discos lançados durante 26 anos de carreira. Seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião, e de fato conseguiu unir ambos os gêneros em músicas como Let me Sing, Let me Sing.

Seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras (1968) foi produzido quando integrava o grupo Raulzito e os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com músicas como Ouro de Tolo, Mosca na Sopa e Metamorfose Ambulante, do álbum Krig-ha, Bandolo!, de 1973.

Raul Seixas tinha um estilo musical que era chamado de “contestador e místico”. Isso se deve aos ideais que defendia, como a Sociedade Alternativa apresentada no álbum Gita, lançado em 1974, influenciado por figuras como o ocultista britânico Aleister Crowley.

Cético e agnóstico, Raul se interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia, história, literatura e latim. Algumas ideias dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso. Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida. Nos anos 80, continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Abre-te Sésamo (1980), Raul Seixas (1983), Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Panela do Diabo (1989), esse último em parceria com o também baiano e amigo Marcelo Nova.

Sua obra musical tem aumentado continuamente de tamanho, na medida em que seus discos (principalmente álbuns póstumos) continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos anos. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Raul Seixas na 19ª posição, superando nomes como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Heitor Villa-Lobos e outros. No ano anterior, a mesma revista promoveu a Lista dos Cem Maiores Discos da Música Brasileira, onde dois de seus álbuns apareceram: Krig-ha, Bandolo!, na 12ª posição e Novo Aeon, na 53.ª posição.

Na manhã do dia 21 de agosto de 1989, Raul Seixas foi encontrado morto sobre a cama, por volta das 08 horas em seu apartamento em São Paulo, vítima de uma parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite aguda fulminante.

 

Com Memória Rondonense e Wikipédia

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