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Marechal Atendimento presencial

No Ceretta e no Eron Domingues, 1,3 mil alunos estão no sistema híbrido

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(Foto: Bruno de Souza/OP)

No Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta, de Marechal Rondon, dos 615 alunos matriculados, 459 estão no sistema híbrido e o restante no ensino remoto. “Com parte dos alunos em sala de aula e parte em casa, o ensino híbrido tem funcionado de maneira satisfatória. Quanto à propagação da Covid-19, não tivemos nenhum caso dentro do ambiente escolar”, expõe a diretora do educandário, professora Maria Teresa Drummond (Tere).

Ela menciona que os professores estão adaptados com o novo formato, mas que é necessário um acompanhamento maior, por parte de alunos e famílias, das atividades e avaliações. As aulas no sistema híbrido propiciam, segundo Teresa, “uma melhora do aproveitamento escolar”. “Os alunos que estão no presencial têm um melhor aproveitamento em relação aos que estão em casa, pois os que estão junto com os professores conseguem questionar e tirar suas dúvidas diretamente com o professor, da mesma maneira o educador consegue acompanhar de perto as atividades dos estudantes que estão no colégio”, enfatiza.

Apesar dos ganhos notáveis no que diz respeito ao ensino e aprendizagem no sistema híbrido, a diretora do Ceretta relata que há quem não frequente ainda as aulas presencialmente. “Temos um grande número de alunos que os pais ainda não compareceram no colégio para assinar o termo de responsabilidade para o retorno às aulas híbridas”, informa.

Diretora do Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta, Maria Teresa Drummond (Tere): “Os alunos que estão no presencial têm um melhor aproveitamento em relação aos que estão em casa, pois os que estão junto com os professores conseguem tirar suas dúvidas diretamente com o professor” (Foto: Bruno de Souza/OP)

 

MENOS EVASÃO E EXCLUSÃO ESCOLAR

Com mais de 1,1 mil matrículas, o Colégio Estadual Eron Domingues tem 920 alunos com permissão dos pais e assinatura do termo de comprometimento e responsabilidade para frequentar o sistema híbrido. “Desses 920, a metade frequenta a escola presencialmente e reveza com a outra metade no ensino remoto. Atualmente, 206 alunos estão no modelo 100% remoto, mas tivemos recentemente uma nova resolução, diminuindo e flexibilizando os protocolos. A prioridade é fazer o atendimento presencial. Somente aqueles que comprovadamente apresentam atestado médico por doença ou têm comorbidade podem ficar no remoto”, declarou ao O Presente o diretor do educandário, Edson Stroparo.

Segundo ele, o Conselho Escolar e demais órgãos unem esforços em trazer para a escola cerca de 65 alunos que não têm comparecido.

Stroparo afirma que a possibilidade de trazer o aluno para a escola, no ensino híbrido, diminui a evasão escolar e a exclusão escolar. “Quem tem dificuldades de acesso e equipamentos é atendido prioritariamente dentro da escola. Começamos uma forma de descontaminação, porque o aluno estava dependente de um sistema virtual e agora, na sala de aula, cobramos registros no caderno ou livros, resolução de exercícios e escrita”, relata.

 

READAPTAÇÃO

Para o diretor, o formato híbrido é decisivo para o recomeço das aulas após a pandemia. “Percebemos preferência dos nossos alunos pelo presencial, porque também estão cansados do atendimento virtual. Os alunos entendem que o aproveitamento presencial é bem melhor”, comenta.

A aproximação que professores e alunos têm nas aulas presenciais, ainda que mediada pelos cuidados em relação à Covid-19, favorece a diminuição dos prejuízos na aprendizagem, ressalta o dirigente do Eron Domingues. “O aluno está voltando à escola diferente. Readapta-se e coloca sua situação emocional nos trilhos. Não vai ser neste ano que vamos nos readaptar totalmente, principalmente em termos de aprendizagem. Precisamos de um planejamento constante para entender onde o nosso aluno está situado no processo educacional”, conclui.

Diretor do Colégio Estadual Eron Domingues, Edson Stroparo: “Começamos uma forma de descontaminação, porque o aluno estava dependente de um sistema virtual e agora, na sala de aula, cobramos registros no caderno ou livros, resolução de exercícios e escrita” (Foto: Raquel Ratajczyk/OP)

 

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