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Marechal Nova fase

O Presente vai deixar de circular jornal impresso a partir de julho e se transformar 100% digital

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Jornalista Arno Kunzler, fundador do Jornal O Presente: “A empresa vai continuar sólida, mantendo a sua credibilidade e seus muitos funcionários” (Foto: Raquel Ratajczyk/OP)

Encerrar ciclos nem sempre é uma decisão fácil. Por outro lado, a renovação sempre tem potencial positivo. É pensando desta maneira que a Editora O Presente anuncia novidades. “No dia 1º de julho circula a última edição do jornal impresso do O Presente”, anuncia o jornalista Arno Kunzler, fundador da empresa, que tem 30 anos de história. “Depois desta data, O Presente será 100% digital. Nosso site, que já existe há anos e é um dos mais acessados local e regionalmente, será repaginado e terá novos atrativos. Vai se tornar mais moderno e mais dinâmico, oferecendo informação de qualidade e primando por um jornalismo de bom-senso, como sempre pautamos nosso trabalho”, acrescenta.

 

Oportunidade

Segundo Kunzler, a mudança vem como uma oportunidade para O Presente continuar crescendo e se fortalecendo no mercado jornalístico. “Vemos essa adequação como uma oportunidade para fazer um jornalismo mais rápido, ampliando ainda mais a nossa base de contatos e permitindo que cada vez mais pessoas recebam informações na palma da mão”, enaltece.

Ele diz que por mais que o futuro do jornalismo caminhe para o mundo digital, ainda há muitas pessoas que apreciam ler notícias em jornal impresso. “Lamentamos pelos leitores que gostariam de continuar recebendo o jornal impresso. Muitos mantêm o hábito de se informar lendo um jornal físico. No entanto, o número de leitores do jornal impresso reduziu muito e deve continuar reduzindo. Essa é uma realidade não só daqui, mas no Brasil e no mundo, e precisamos nos adequar a ela”, ressalta.

 

Coragem para mudar

Assim como tudo na vida evolui, a Editora O Presente foi se atualizando e se moldando aos tempos modernos. “O jornal impresso nasceu semanal, em 1991. Depois, em 2001, se transformou em diário. Em 2016, já em virtude das dificuldades de logística, passou a ser bissemanal, formato que adota até hoje, com circulação de edições nas terças e sextas-feiras. A partir de julho, o jornal será exclusivamente digital”, destaca.

Muito se questiona sobre a sobrevivência de jornais impressos, até quando resistiriam e seriam viáveis. Kunzler partilha dessa reflexão e, mesmo que ainda não haja uma resposta, considera que é preciso enfrentar essa realidade. “Toda empresa precisa se atualizar. Se tivermos coragem de lidar com as demandas do futuro, a empresa sobrevive. Por outro lado, se faltar coragem para mudar, pode ser que se queira vender um produto que não tem mais comprador. Isso é o que não queremos. Queremos participar desse processo de modernização e, mais do que isso, queremos estar à frente”, amplia.

Fundador de O Presente, jornalista Arno Kunzler: “Nosso site, que já existe há anos e é um dos mais acessados local e regionalmente, será repaginado e terá novos atrativos” (Foto: Raquel Ratajczyk/OP)

 

Nova visão de mundo

Muitos pontos pesaram na decisão de encerrar a circulação de edições impressas e focar na plataforma digital – que não foi fácil, de acordo com o fundador de O Presente. “Os tempos nos remetem a uma nova visão de mundo. Se antes as notícias chegavam em um, dois ou três dias depois por meio de jornais e revistas que vinham de longe, agora elas chegam instantaneamente através do celular. O fim do jornal impresso significa que nosso site, já muito atuante, vai ser ainda mais explorado”, destaca, emendando: “Não vamos mais ficar dias entrevistando fontes, coletando dados para uma reportagem, até divulgá-la no impresso e posteriormente no site. Vamos produzir a notícia e publicar no mesmo dia em que estamos produzindo. Por vezes, minutos depois. Hoje em dia as pessoas querem a informação no momento em que ela acontece. Então, será um grande avanço. O mundo moderno exige essa velocidade de informação”, pontua.

Custos e dificuldades de logísticas também foram aspectos considerados na hora de decidir o futuro de O Presente. “Quando O Presente surgiu nós entregávamos o jornal no interior, o que hoje não é mais possível porque o tempo não permite que seja feito. Os grandes jornais impressos de São Paulo e Curitiba também já não chegam ao Oeste do Paraná, nesse mesmo raciocínio. Hoje o acesso ao impresso é pago e a dificuldade é cada vez maior, porque cada vez menos pessoas têm interesse. A tendência é que o jornal impresso tenha cada vez menos leitores e que as notícias on-line ampliem a sua base de leitores”, exemplifica.

 

Maior abrangência

O foco para esse novo momento, conforme Kunzler, é oportunizar que um número maior de pessoas acessem as notícias a partir do portal O Presente, seus grupos de notícias e redes sociais. “A informação vai continuar chegando a todos aqueles que hoje já são nossos assinantes. Outras pessoas que têm interesse em receber as notícias e reportagens vão recebê-las gratuitamente e em tempo real”, frisa.

 

Dedicação continua

O Presente ainda vai circular 22 edições impressas e o percurso até o “gran finale” continuará sendo de muita dedicação. “Estamos acostumados a fazer um jornal impresso de qualidade, com muita seriedade e empenho. Mas também estamos muito motivados para passar por essa mudança. Percebo que as pessoas estão convictas de que é o momento certo para se tornar 100% digital”, enfatiza o fundador da empresa. “Nossa equipe de jornalismo vai continuar intacta, produzindo para o impresso até junho e, até lá, ao mesmo tempo, se adequando ao novo formato totalmente digital”, amplia.

 

30 anos de sucesso

O Presente fez história em 30 anos de história. “Essa mudança vai se somar aos 30 anos de sucesso que O Presente tem. São três décadas atuando junto à comunidade de Marechal Cândido Rondon, em toda a região, no Paraná e país afora. A empresa vai continuar sólida, mantendo a sua credibilidade e seus funcionários”, frisa.

Kunzler reforça que apenas as edições impressas de O Presente vão parar de circular em julho. O jornal O Presente Rural e O Presente Especiais seguirão produzindo conteúdos impressos. “Vamos continuar com a impressão do jornal O Presente Rural e das revistas do O Presente Especiais. O Rural, por exemplo, é um produto segmentado, engajado com o agronegócio e, por isso, tem um público específico. Hoje é o maior jornal rural do Brasil”, evidencia.

Jornalista Arno Kunzler, fundador do Jornal O Presente: “A empresa vai continuar sólida, mantendo a sua credibilidade e seus muitos funcionários” (Foto: Raquel Ratajczyk/OP)

 

TRÊS DÉCADAS DE ATUAÇÃO MARCANTE

O Jornal O Presente surgiu na década de 1990, época em que a região Oeste do Paraná vivia uma intensa fase de expansão. Muitos municípios estavam em processo de emancipação. Havia debates por todos os lados e muitos assuntos a serem explorados. Foi então que, em 1991, Arno e Lorena Kunzler deram vida ao O Presente, tornando-o um veículo de comunicação que deu voz às comunidades e às lideranças de Marechal Cândido Rondon e microrregião.

A primeira edição circulou no dia 04 de outubro daquele ano. Longe da tecnologia de hoje, as condições eram limitadas, tanto em termos de equipamentos como em profissionais. A luta era grande, mas o esforço não foi em vão. Em pouco tempo, O Presente conquistou admiradores e se tornou leitura obrigatória todas as sextas-feiras.

No dia 24 de outubro de 1997, mais um passo significativo na história do jornal era dado: a circulação da capa e contracapa coloridos.

Aos poucos as máquinas de escrever e as máquinas fotográficas foram sendo substituídas por computadores e tecnologia digital.

Em 2001, O Presente inovou mais uma vez, passando de semanário para circulação diária.

Nesse período, ideias foram surgindo e o portfólio de O Presente incrementado. Uma delas foi O Presente Rural, atualmente uma das publicações mais bem conceituadas do país.

Ao longo da sua trajetória, O Presente se envolveu diretamente com inúmeras atividades sociais e parcerias bem-sucedidas. Assim surgiram os Jogos da Terceira Idade, o Brincando na Praça, o Fórum pela Sustentabilidade, o Campeonato de Futebol de Campo, entre outras iniciativas.

Em 2016, O Presente passou a ser bissemanal, circulando às terças e sextas-feiras.

Aos poucos, novos canais de comunicação foram aperfeiçoados, como O Presente Digital (www.opresente.com.br), hoje um dos sites mais acessados do município e da região. Por meio do portal, os leitores têm acesso aos principais assuntos que são notícia em Marechal Rondon e no Oeste do Paraná, consumindo informações de qualidade e confiabilidade.

Sob a ótica do jornalismo segmentado, há anos O Presente Especiais oferece um formato diferenciado de comunicação jornalística contemporânea, atendendo públicos específicos a partir da circulação de revistas especiais.

Mais recentemente, outros canais surgiram para ampliar ainda mais a atuação de O Presente, como as iniciativas encabeçadas pelo O Presente Rural, que leva ao ar diariamente o “Minuto agro” e também passou a oferecer semanalmente podcasts voltados a assuntos de interesse do agronegócio.

Os produtos criados e produzidos por O Presente e seu portfólio são diversificados e refletem a dedicação de uma equipe entrosada, líder no mercado e determinada a contribuir positivamente com a sociedade.

Pioneiro e inovador, O Presente, a partir de julho, vive uma nova fase: 100% digital. Uma experiência a mais nestes 30 anos de história, consolidado no mercado e sendo referência em jornalismo e confiabilidade.

O foco vai mudar, mas sua marca continuará a mesma: um jornal de bom-senso.

 

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