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Marechal

Professores protestam em frente ao escritório de Elio Rusch

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Maria Cristina Kunzler

Professores permaneceram ontem (11) em frente ao escritório do deputado Elio Rusch em Marechal Rondon

 

 

O protesto de professores, que estão em greve, contra o pacote de projetos do Governo do Estado, enviado na semana passada à Assembleia Legislativa e que atinge a categoria e o funcionalismo público estadual como um todo ao propor corte de gastos, contou ontem (11) com mais um capítulo em Marechal Cândido Rondon.

Dezenas de profissionais da educação decidiram permanecerem frente ao escritório do deputado estadual Elio Rusch (DEM), localizado no centro da cidade. O político rondonense foi um dos parlamentares que votou a favor, nesta semana, de transformar o plenário da Casa de Leis em comissão geral. Com isso, os projetos do governo não precisariam passar pela análise das comissões permanentes e poderiam entrar em votação mais rapidamente, tendo em vista que as matérias tramitam em regime de urgência.

Cartazes e faixas foram colocadas em frente ao escritório. Algumas enalteciam que o protesto não era apenas dos educadores, mas de toda a sociedade, e pediam que o governo priorizasse a educação. No decorrer desta semana, também houve concentração de professores na Praça Willy Barth.

O fato do deputado apoiar abertamente esse pacotaço, que nos atinge, demonstra que ele se coloca numa posição como inimigo da educação. Ele se colocou claramente nessa posição. E nós estamos esperando ele ou alguém de sua equipe vir conversar conosco, declarou o professor Carlos Alberto Seibert, na tarde de ontem, ao Jornal O Presente. Vamos permanecer por bastante tempo aqui (em frente ao escritório), demarcando essa situação de luta e de revolta com o pacotaço que atinge nossos direitos e que atinge os direitos dos alunos das escolas públicas, emendou.

Em outros municípios ações semelhantes têm sido registradas, como o acampamento de educadores em frente aos escritórios ou residências dos deputados. Questionado se essa foi uma nova estratégia adotada pela APP-Sindicato como forma de pressionar ainda mais os parlamentares, Seibert comenta que não houve nenhuma orientação neste sentido. Acredito que não saiu orientação do comando de greve. Foi uma ação espontânea. Cada cidade conhece seus deputados e cobra deles o compromisso com o povo e com educação, destaca.

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