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Marechal Saúde

Rondonenses organizam abaixo-assinado e pedem reabertura do Hospital Fumagali

Interditado em 2014 pelo Ministério Público do Paraná, após a detecção de inúmeras irregularidades, situação da unidade é sempre fruto de debates. Documento deve ser entregue ao juiz de Direito da Vara Cível da comarca e ao ministro da Saúde

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Muito já foi discutido, seja em redes sociais, meios de comunicação ou conversas de rua, sobre a situação do Hospital Fumagali em Marechal Cândido Rondon.

A instituição hospitalar, que operava desde 1968 no município, interrompeu as atividades no ano de 2014, atendendo uma determinação do Ministério Público do Paraná (MP-PR). O órgão alegou que o local não possuía alvará sanitário e apresentava inúmeras irregularidades, entre as quais a ausência de um profissional de enfermagem.

De lá para cá, muitas discussões acerca do funcionamento do hospital foram fomentadas, mas a principal dúvida sempre girou em torno da volta ou não do funcionamento da unidade. Agora, contudo, a história parece ganhar um novo capítulo.

Determinados pela causa, rondonenses estão pedindo a reabertura do hospital e para isso organizaram um abaixo-assinado que será entregue ao juiz de Direito da Vara Cível da comarca do município e ao ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Conforme uma das representantes da ação, Roseli Jussara Schmidt, a ideia tomou forma quando ela conheceu o caso de um rondonense que estava há nove dias com a perna quebrada e ainda não havia sido encaminhado para cirurgia.

Diante da situação, Roseli disse que começou a perceber o quanto a população necessita do Hospital Fumagali. “Entre muitos motivos pelos quais ele poderia atender pelo SUS. Logo, poderia atender a população mais carente da nossa cidade, pessoas que não têm convênio médico e precisam de atendimento”, ressalta.

De acordo com ela, foram buscadas informações acerca do porquê o hospital ainda estar fechado. “Fomos atrás dessas informações, verificamos e decidimos fazer o abaixo-assinado. É fundamental que a comunidade tenha o interesse em participar, mesmo quem tem convênio médico e que não vai precisar do hospital”, pede a rondonense.

Além do atendimento à população carente, a reabertura do hospital, na visão de Roseli, seria também sinônimo de novas oportunidades de emprego e renda. “Vamos ter mais médicos, técnicos em enfermagem e funcionários nos demais setores. Muitos empregos irão surgir com a reabertura do hospital, que, aliás, é considerado um dos melhores centros cirúrgicos da região”, pontua.

 

Essa matéria na íntegra você confere em nossa edição impressa desta terça-feira (20). 

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