Sucesso de público, Feira do Futuro da Unioeste reúne estudantes de Marechal e região

Na segunda (4) e na terça-feira (5), aconteceu a 1ª Feira do Futuro no campus de Marechal Cândido Rondon da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

De acordo com a coordenadora geral do evento, Aparecida Darc Souza, o principal objetivo foi proporcionar aos estudantes do ensino médio uma experiência dentro da universidade e indicar para eles que o futuro deles pode estar na Unioeste. “A gente queria muito que os estudantes pudessem conhecer a nossa estrutura, conhecer os nossos cursos de uma forma descontraída, divertida e, ao mesmo tempo, séria”, expôs.

“A Unioeste traz cursos gratuitos para a população e tem um papel diferenciado, que é não só trazer um curso que os alunos não têm um custo direto, mas trazer de volta para a população parte dos impostos que ela recolheu. Uma parte daquilo que vai como imposto para o governo retorna para a população na forma de ensino, na forma de desenvolvimento pessoal, de profissionalização do indivíduo”, pontuou o coordenador do curso de Agronomia, professor Edmar Soares de Vasconcelos.

A coordenadora do evento agradeceu em especial as escolas, tanto públicas quanto particulares, de Marechal Rondon e da região, que trouxeram os alunos para participar da feira, transformando o evento no sucesso que foi.

“Além de agradecer, a gente tem que parabenizar, porque, de certa forma, o público é diferenciado. Esses alunos trazem uma energia completamente diferente para o evento e aproveitamos essa energia para mostrar o que a Unioeste pode oferecer para eles dentro da carreira universitária, dentro do sistema de aprendizagem e, principalmente agora, do sistema de profissionalização”, destacou o professor Edmar.

Questionada se algum curso apresentou maior interesse pelos estudantes, Aparecida explicou que a feira foi organizada de forma democrática e que todos os cursos tiveram a oportunidade de conversar com os alunos. “A nossa feira não é um lugar de competição. Na verdade, nós criamos a feira para que todos os cursos pudessem cativar os estudantes”, apontou.

Durante o passeio os alunos receberam um “Passaporte para o Futuro”. Cada curso tinha um selo para colocar no passaporte; com esse passaporte completo com os selos dos nove cursos, os alunos concorriam a prêmios.

 

 

 

Avaliação

Conforme Edmar, o evento foi sucesso de público. “Além do sucesso em termos de público, nós conseguimos atingir tranquilamente 75% de todos os alunos da nossa microrregião. Temos ainda a garantia de que o futuro desse pessoal, de certa forma, começou a ser direcionado ou encaminhado (a partir da feira). Muitos deles saíram com indicativo de que cursos vão fazer, outros saíram com indicativo de que ramo gostariam de atuar e outros com aquele anseio de procurar realmente o que querem. Parabenizo a todos que participaram e a equipe organizadora do evento por ter alcançado esse sucesso. É um feito que a gente deixa na história, registrado, e que nós vamos ter a oportunidade de amadurecer cada vez mais”, avalia.

 

Aparecida menciona que as ambições eram modestas, mas que foi possível fazer muito em dois dias de feira. “Atingimos um público muito grande, bem maior do que a gente esperava, e a maior recompensa foi ver os adolescentes felizes e totalmente envolvidos com a feira. Os professores das escolas também, todos muito entusiasmados com o que lhes foi apresentado. Foram dois dias intensos, mas conseguimos, mesmo com chuva, com vendaval, com granizo, trazer esses jovens para perceber que a Unioeste é, de fato, um horizonte, um horizonte palpável para todos os alunos da região. E é nesse sentido que nós vamos continuar a trabalhar”, salienta.

Patrimônio público

Para a docente, a Unioeste é um patrimônio público da população. “Ela está aqui aberta a todos. Nunca foi tão fácil estar na universidade e a gente está aqui justamente para isso, para contribuir para que essa região possa se desenvolver e oferecer um futuro para que a maior parte desses jovens não precisem pensar que têm que ir embora, que têm que ir para outro Estado, que têm que ir para uma Capital, que eles podem ficar aqui porque a gente vai trabalhar para que essa região se desenvolva, gere emprego e potencialize a sua capacidade econômica e humana”, ressalta.

Edmar diz que a feira foi um exemplo de inovação direta aplicada a fim de instigar a população para o estudo e para a educação. “E dentro desse pensamento de inovação, nós estamos vislumbrando pelo campus, pela universidade, novas potencialidades, novas formas de ensino. Então, é um evento que serviu para a gente como um teste e que despertou o nosso interesse para correr atrás dessas possibilidades novas”, frisa.

Confira registros do evento:

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