Marechal Planejamento futuro
Unidade industrial de suínos da Frimesa em Marechal Rondon passará por mudanças
Em decorrência da nova planta industrial de Assis Chateaubriand, que será inaugurada no dia 13 de dezembro e passará a funcionar em janeiro de 2023 (clique e saiba mais), a Frimesa deve promover alterações na unidade industrial de suínos em Marechal Cândido Rondon.
“Hoje estamos abatendo em solo rondonense suínos, tanto machos quanto fêmeas, mas a ideia é preparar esta unidade para o abate somente de fêmeas matrizes. Temos a necessidade de fazer esta alteração para atender a demanda existente dos cooperados”, adianta o diretor-presidente da Frimesa, Valter Vanzella.
A Frimesa é formada por cinco cooperativas agrícolas que atuam na região Oeste do Paraná: Copagril, C.Vale, Copacol, Lar e Primato.
Fornecimento de suínos
Por ser filiada à Frimesa Cooperativa Central, a Cooperativa Agroindustrial Copagril tem um planejamento estabelecido para o fornecimento de suínos para as indústrias já existentes, bem como para a unidade a ser inaugurada em Assis Chateaubriand e, conforme o diretor-presidente da Copagril, Ricardo Sílvio Chapla, os propósitos estão sendo cumpridos.
Ele comenta que a Copagril é uma das proprietárias da Frimesa e que, inclusive, é a cooperativa que possui a maior participação societária na central. “Temos compromissos com a central e estamos trabalhando no sentido de poder utilizar a cota de produção estabelecida para os nossos associados”, pontua.
Ainda que o momento da suinocultura não seja dos melhores, Chapla entende que todos os esforços precisam ser feitos para que a cadeia não sofra mais perdas.
“Estamos um pouco retraídos devido ao momento não ser o melhor para os produtores, mas não estamos diminuindo o ímpeto de trabalhar, tanto é que estamos revendo nosso projeto de suínos para poder avançar e aumentar a produção. Sei que há a necessidade dos produtores também melhorar desempenhos e produtividade”, alerta.
As modernizações que a Copagril tem pedido para seus associados podem exigir mais investimentos deles, mas, de acordo com o diretor-presidente, são necessários. “Tais ajustes visam aumentar a produção média e a qualidade dos animais nas propriedades dos nossos associados. Temos que avançar no modelo de produção. O que começou a ser feito há 30 anos precisa reavivar. Uma coisa é certa: em qualquer cadeia produtiva os ajustes são necessários constantemente para permitir a plena competitividade, atendendo as exigências mundiais necessárias. Sabemos que alguns dos nossos associados já fizeram os investimentos, mas outros ainda não. O que posso dizer é que quem não se ajustar pode ficar fora do sistema. Nossa área técnica está trabalhando arduamente com os suinocultores para alcançar o modelo desejado”, destaca.
Ele reitera que haverá crescimento na produção de suínos junto aos associados da Copagril. “Temos uma grande demanda pela frente, granjas mais modernas estão sendo construídas, mas a cadeia como um todo requer ajustes. Sabemos que existem produtores que ainda estão trabalhando no modelo antigo, o que entendemos ser inviável para todas as partes. Quem quiser permanecer na suinocultura precisa ajustar sua propriedade para que tenha produtividade, variedade, controle sanitário e qualidade genética. É preciso respeitar a cartilha das boas práticas da suinocultura que foi feita a quatro mãos, pela Frimesa e pelas cooperativas filiadas. A Copagril vai seguir a tendência. Não pode individualizar questões para este ou aquele associado. A competitividade é dos tempos modernos que estamos vivendo”, finaliza Chapla.
O Presente Especiais/Revista Copagril