Marechal Evento da Expo Rondon
Venda de ingressos à Feijoada Beneficente está a todo vapor
Cerca de 150 quilos de feijão e 700 quilos de embutidos serão preparados no almoço solidário, que já tem aproximadamente mil fichas vendidas
Uma cidade mobilizada para fazer o bem. Esse é o clima em Marechal Cândido Rondon quando se fala da Feijoada Beneficente, evento que acontece na segunda-feira (25), integrando a programação da Expo Rondon 2022, que começa nesta quinta-feira (21).
O almoço solidário visa arrecadar recursos para cinco entidades de Marechal Rondon: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Asilo Lar Rosas Unidas, Centro de Recuperação Caminho da Vida, Casa de Maria e Conselho de Segurança (Conseg). A expectativa dos organizadores é comercializar cerca de duas mil fichas.
De acordo com a secretária de Assistência Social, Josiane Rauber, a ideia do evento partiu do prefeito Marcio Rauber. “Abraçamos a ideia e estamos fazendo acontecer. Convidamos a JCI e, sempre de prontidão, eles toparam organizar a venda de ingressos e o repasse do valor. A estrutura humana está praticamente montada e um time de aproximadamente 100 pessoas estão envolvidas. Estamos na correria para os últimos detalhes”, declarou durante visita ao O Presente, nesta quarta-feira (20), para divulgar o evento.
Josiane destaca que não é apenas uma feijoada, mas, sim, uma mobilização para fazer o bem. “Assim como essas entidades fazem há tanto tempo. Todos estão convidados a participar”, ressalta.
O secretário de Cultura, Junior Paulinho Niszczak, que já esteve à frente do Lar Rosas Unidas, sabe bem da realidade vivenciada nessas instituições e enaltece iniciativas de solidariedade como a Feijoada Beneficente. “As entidades recebem repasses do município via convênio, mas é um recurso engessado, ou seja, precisa ser utilizado em gastos pré-determinados. O repasse da feijoada vai ser de uso livre”, explica.
Venda de fichas
A Feijoada Beneficente envolve boa parte da sociedade organizada de Marechal Rondon. “Em torno de 15 instituições estão ajudando na venda das fichas e o retorno está sendo bem produtivo até agora. Vamos vender no dia, mas estamos priorizando a venda antecipada. Pretendemos alcançar duas mil pessoas nesse almoço”, menciona o diretor de crescimento da JCI, Jhonatan Ropke, informando que, até o momento, cerca de mil fichas já foram vendidas.
As fichas à Feijoada Beneficente são comercializadas a R$ 50 para pessoas a partir de 13 anos e crianças de sete a 12 anos pagam R$ 25. “Para adquirir fichas basta entrar em contato com membros das entidades beneficiadas e também clubes de serviço de Marechal Rondon. A Assemar (Associação dos Servidores Municipais de Marechal Rondon) está vendendo na prefeitura e, além disso, boa parte das empresas que participarão do desfile alegórico têm fichas para distribuir”, expões o diretor.
A feijoada
O preparo da feijoada começa já no domingo (25) e será coordenado pelo Núcleo de Gastronomia da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Rondon (Acimacar). “A gente começa a cortar e pré-preparar as coisas no domingo às 17 horas. Na segunda-feira vamos estar no Parque de Exposições às 6 horas para colocar o feijão para cozinhar”, conta Josiane, detalhando que serão preparados cerca de 150 quilos de feijão com 700 quilos de embutidos, fora o restante dos temperos: “Vai ser uma feijoada caprichada, com acompanhamento de arroz, farofa, couve folha e laranja”.
A feijoada será servida no Restaurante Alemão e no salão do CTG, mas também haverá espaço no bosque junto ao Parque de Exposições. “A feijoada vai ser servida das 11h30 às 14 horas e é preciso levar pratos e talheres. Vamos ter samba e pagode animando o evento, além da venda de caipirinhas. Vai ser um momento de confraternização e um dos pontos altos do último dia da festa”, enaltece o secretário de Cultura.
Tradição em vista
A ideia de um almoço solidário tem repercutido bem e, ao que indica a procura de fichas, foi acolhida pela comunidade. “Será um sucesso. A gente acredita que a proposta é tão interessante que pode haver mais edições, porque o envolvimento das entidades está sendo louvável. É um trabalho social muito bonito e, quem sabe, pode se tornar uma tradição”, considera Ropke.
O Presente
