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Marechal Sucesso nas redes

Vídeo de humor de ex-rondonense atinge 100 mil visualizações: “Não esperava alcance tão grande”

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Paulo Roberto Welter ganhou as redes sociais nessa terça-feira (12) através de um vídeo que demonstra a influência da língua alemã e a evolução do sotaque para as pessoas que visitam Marechal Rondon ou até mesmo para quem reside no município (Foto: Divulgação)

 

Se você é rondonense ou já morou em Marechal Cândido Rondon, uma coisa é certa: em algum momento tentou aprender e falar a língua alemã ou imitar o famoso sotaque “carregado” da língua.

Mas se você não é daqueles que se arriscam no idioma, com certeza já deve ter visto e ouvido alguém falando, sempre com aquela pitada de bom humor. E foi com essa característica que o ex-rondonense Paulo Roberto Welter ganhou as redes sociais nessa terça-feira (12) através de um vídeo que demonstra a influência da língua alemã e a evolução do sotaque para as pessoas que visitam a cidade ou até mesmo para quem reside no município.

As reproduções do vídeo no Facebook já somam mais de 100 mil visualizações, além de inúmeros comentários e compartilhamentos.

Intitulado de “Semanas em Marechal Cândido Rondon”, o vídeo está repercutindo em páginas de entretenimento como “VIP – Vim do Interior do Paraná”, “Paraná Mil Grau”, “Alemães brasileiros”, além de contar com diversas publicações de rondonenses, que, em suas redes sociais, elogiaram a criatividade de Welter em protagonizar e elaborar o conteúdo.

 

 

Começou como uma brincadeira

Welter é formado em Comunicação Social, com habilitação para rádio e TV, reside atualmente em Ponta Grossa e é diretor da produtora de filmes Replay. Apesar de alguns anos longe da cidade em que nasceu, no ano de 1986, ele ainda carrega consigo o “peso” da língua e o sotaque germânico.

“Em 2000 vim morar em Ponta Grossa com meus pais e em 2015 meus pais retornaram para Marechal e eu fui embora para São Paulo, estudar e trabalhar e depois retornei a Ponta Grossa”, conta, lembrando que visita o município rondonense com frequência.  “Pelo menos uma setes vezes por ano estou na cidade. Meu período por ai normalmente são de quatro ou cinco dias, principalmente na casa dos meus pais”.

Ainda impressionado com a repercussão do vídeo, o editor rondonense conta que a ideia inicial partiu de sua prima. “Ela viu que fizeram um vídeo nesses moldes aqui de Ponta Grossa e pediu para que eu gravasse um de Marechal, já que sempre que a nossa família se reúne percebemos que ainda há um pouco do sotaque rondonense, por assim dizer. Quando estamos juntos, começamos a falar mais ‘enrolado’ e às vezes até saem algumas palavras em alemão. Meu tios falam o idioma, e toda vez que estamos reunidos eu faço piadas e brincadeiras, falando mais ‘enrolado'”, conta Welter.

A ideia inicial era fazer o vídeo apenas para familiares e amigos.

“Quando estamos juntos eles (amigos) sempre pedem para eu falar como o ‘pessoal de Rondon fala’”, menciona.

O vídeo gravado ontem foi enviado por Welter apenas para sua prima, um amigo e seu irmão. “Depois disso tomou essas proporções. Mas em nenhum momento a intenção era de que o vídeo viralizasse dessa forma. Para mim era apenas uma descontração para família e amigos. Não esperava ter um alcance tão grande como esse”, revela.

Ele diz que ficou sabendo que o vídeo havia viralizado nas redes sociais no horário do almoço, após sua namorada mandar “prints” de publicações que continham o vídeo. “Depois meus primos mandaram mensagens dizendo que tinham gostado do vídeo e que ele estava circulando nos grupos da cidade”, declara Welter.

Com o vídeo, o ex-rondonense buscou enaltecer a cultura germânica utilizando-se do bom humor. Com isso, ele se assemelha a Cleiton Geovani Kurtz, o eterno “Willmutt”, que levou a história, cultura e os costumes rondonenses a todo Brasil. “Acredito que o que colaborou para essa repercussão foi a facilidade que a gente tem na comunicação e divulgação das coisas. Facilidade de postar um vídeo do Facebook e a facilidade de compartilhar no WhatsApp e Instagram’, expõe, acrescentando que o estilo do vídeo também está na moda, ou seja, falar do tempo que está em determinada cidade e como a voz, sotaque e os costumes se moldam à cultura local. “Por mais que você não seja dali, você vai adquirir alguns costumes e formas de pronúncia e fala, que é o que acontece em Marechal, que tem uma grande cultura alemã e os alemães, principalmente os mais velhos, carregam bastante esse sotaque e usam muito no seu dia a dia. Meus pais, avós e tios sempre que estão conversando soltam uma palavra em alemão”, cita.

Welter ainda enaltece que o intuito do vídeo não foi caçoar da população de Marechal Rondon. “Em momento algum fiz isso, tanto que eu também tenho o sotaque bem carregado e no tempo em que eu morei em São Paulo todas as pessoas perguntavam se eu era do Sul por conta do meu sotaque”, lembra, acrescentando: “Na minha opinião, eu não tinha sotaque nenhum, mas as outras pessoas percebiam que eu não era dali”.

O vídeo, reforça o ex-rondonense, é apenas um humor misturado com cultura. “Eu admiro muito e sou muito feliz de ser de Marechal Rondon”, finaliza.

 

Paulo Roberto Welter reside atualmente em Ponta Grossa e é diretor da produtora de filmes Replay: “Eu admiro muito e sou muito feliz de ser de Marechal Rondon” (Foto: Reprodução/Facebook)

 

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