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Municípios 1,7 mil colégios

Colégios do Núcleo Regional de Educação retomam aulas híbridas

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(Foto: Divulgação/Seed)

Em todo o Paraná, cerca de 1,7 mil colégios estaduais voltaram às aulas nesta semana com o início do terceiro trimestre do ano letivo de 2021. O Núcleo Regional de Educação (NRE) de Toledo tem 90 colégios abertos e a partir da próxima semana 100% das instituições da regional devem aderir ao sistema híbrido de ensino.

“Antes do recesso estávamos com 87 escolas abertas. Hoje (quarta-feira, 21) há 90 escolas abertas e na segunda-feira (26) teremos 92 escolas abertas, ou seja, a totalidade. As duas que abrirão na próxima semana são do município de Ouro Verde do Oeste”, mencionou ao O Presente a chefe do NRE de Toledo, Neiva Niero, acrescentando que a retomada será em data diferente no município ouro-verdense para acompanhar o retorno da rede municipal de lá.

Segundo Neiva, a organização do Estado do Paraná é para que todas as instituições estaduais de ensino inaugurem a modalidade híbrida.

O NRE de Toledo é formado por 16 municípios, sendo eles: Diamante do Oeste, Entre Rios do Oeste, Guaíra, Marechal Cândido Rondon, Maripá, Mercedes, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Palotina, Pato Bragado, Quatro Pontes, Santa Helena, São José das Palmeiras, São Pedro do Iguaçu, Terra Roxa e Toledo.

 

AMBIENTE SEGURO

A chefe do NRE ressalta o avanço obtido nessa primeira etapa da retomada híbrida e demonstra boas expectativas para a continuidade do ano letivo. Conforme ela, à medida que a vacinação progredir, a sociedade tende a reconhecer a escola como um ambiente seguro. “Teremos gradativamente mais alunos nas aulas presenciais”, prevê.

Dos 30.704 alunos matriculados na rede pública estadual do NRE de Toledo, 12.529 estão em aulas presenciais, ou seja, cerca de 40% dos estudantes frequentam as instituições. De acordo com Neiva, o número é uma projeção feita pelos diretores dos educandários.

 

SAÚDE MENTAL

As instituições de ensino, destaca a chefe do Núcleo, seguem protocolos de biossegurança e são monitoradas constantemente, garantindo um ambiente seguro à comunidade escolar. “O retorno das aulas presenciais faz-se necessário após este período de aulas remotas e é fundamental para um aprendizado efetivo. O aspecto social, de convívio dos estudantes, é um fator importantíssimo que precisa ser considerado, até mesmo em relação a questões psicológicas e de saúde mental dessas crianças e jovens”, salienta.

 

RISCO DE ABANDONO ESCOLAR

Considerando o longo tempo de afastamento da escola, a opção pela participação remota tende a diminuir, considera Neiva, visto que as famílias precisam continuar suas atividades e, para tanto, os estudantes precisam estar na escola.

“Passamos a maior parte do ano passado no ensino remoto e já estamos no segundo semestre de 2021. Corremos o risco do abandono escolar, porque os alunos estão cansados dessa situação e precisam voltar com a rotina de estudos. O tempo de afastamento presencial da escola pode gerar um alto número de abandono”, alerta, acrescentando que “é preciso seguir os protocolos e garantir a seguridade na escola, pois a retomada presencial é necessária”.

 

IMUNIZAÇÃO

Questionada sobre uma projeção para o retorno de aulas totalmente presenciais, Neiva afirma que “depende do quadro da pandemia, da vacinação da população e, por fim, da autorização dos órgãos da saúde responsáveis pelo monitoramento”.

Segundo ela, quase a totalidade dos profissionais de ensino receberam a primeira dose, excetuando-se aqueles que optaram por não se imunizar. “Aos poucos as segundas doses serão recebidas para completar o esquema vacinal. Teremos o retorno de servidores e professores do grupo de risco que já estão imunizados, somente gestantes e lactantes não retornam ao trabalho presencial, mesmo já imunizadas”, informa, emendando que os servidores do grupo de risco ainda não imunizados têm a garantia do trabalho remoto.

 

Chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Toledo, Neiva Niero: “Corremos o risco do abandono escolar, porque os alunos estão cansados dessa situação e precisam voltar com a rotina de estudos virtuais. O tempo de afastamento presencial da escola pode gerar um alto número de abandono” (Foto: Divulgação)

 

Com Agência

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