Fale com a gente

Municípios Saúde pública

Começam as obras de reforma do Hospital Regional de Toledo

Publicado

em

Membros da Prefeitura de Toledo e representantes da Construtora Guilherme, de Cascavel, que prometeram empenho para a entrega da obra no menor prazo possível (Fotos: Fabio Ulsenheimer)

Como previsto, Toledo inicia o ano na iminência de resolver um problema antigo não só do município, mas de toda a região. Ontem (06) foi assinada a ordem de serviço autorizando o início das obras de reforma no Hospital Regional. A Construtora Guilherme, de Cascavel, terá prazo de oito meses para concluir os trabalhos.

“Após anos de luta para adequar o Hospital Regional, felizmente, através de ações judiciais, estamos conseguindo iniciar as obras para readequar esse espaço para atender a comunidade. Do jeito que está seria impossível colocar para funcionar. Não tínhamos bola de cristal para saber como estavam as condições reais da obra”, enaltece o prefeito Lucio de Marchi.

Serão investidos R$ 3,4 milhões para a climatização das estruturas com recursos do Governo do Estado. Outros R$ 5,8 milhões, oriundos dos cofres da municipalidade, serão destinados à reforma estrutural, que envolve demolição interna (forro, alvenaria e portas), demolição externa (retirada do revestimento externo) e implantação de um novo sistema elétrico.

“Vamos colocar cinco fiscais para acompanhar a evolução da obra e poder cuidar de todos os andamentos. A empresa tem oito meses para entregar os trabalhos finalizados, porém esperamos que terminem tudo num prazo ainda menor”, comenta o prefeito.

Ele assumiu o compromisso de emitir boletins todos os meses informando a população sobre o andamento das obras. Os funcionários da Construtora Guilherme iniciaram o processo de demolição do forro de gesso ainda na tarde de ontem. Um dos sócios da empresa, Edson Ricardo Mendes, garantiu que, apesar dos prazos para uma obra de tamanha envergadura serem apertados, haverá empenho de todos para a entrega no menor prazo possível.

 

FISCAL DE CONTRATO

Ficou sob responsabilidade do engenheiro civil Rodrigo Salles coordenar a equipe de fiscais de contrato que acompanharão as obras. “É triste para alguém que é técnico como eu e para todos nós da equipe fazermos uma reforma de algo que nem foi usado ainda, mas não existe condição de o hospital funcionar nesse prédio sem essas adequações. Das diversas situações, a principal a ser resolvida é da parte elétrica. As instalações elétricas desse prédio é a grande parte do valor todo que está sendo investido nessa adequação”, destaca Salles.

 

GESTÃO

Paralelo ao trabalho de reforma do hospital, a Secretaria de Saúde continua o processo de organizar a gestão do mesmo. “É com grande expectativa que acompanhamos as obras de reforma. Esperamos que aconteçam no menor prazo possível. Nós estamos trabalhando para que logo após o término das obras o hospital esteja apto para dar atendimento à comunidade. São mais de 400 mil habitantes da macrorregião que esperam por isso”, ressalta a secretária de Saúde, Denise Liell.

Ela explica que será realizada uma gestão consorciada entre União, Estado e municípios por meio do Consórcio Intermunicipal Samu Oeste (Consamu) que possibilitará maior governabilidade local. “Não descartamos nenhuma outra possibilidade, mas hoje, para abertura do hospital, essa é a melhor opção”, salienta.

Funcionários da Construtora Guilherme iniciaram o processo de demolição do forro de gesso ainda na tarde de ontem (06): serão investidos R$ 3,4 milhões para a climatização das estruturas e outros R$ 5,8 milhões em reformas

 

Com assessoria

Copyright © 2017 O Presente