Fale com a gente

Municípios Total de 224 cestas

Comitê Resistência e Solidariedade distribui mais 37 cestas emergenciais em Marechal Rondon

Publicado

em

(Fotos: Divulgação)

O Comitê Resistência e Solidariedade, constituído por sindicatos, movimentos sociais e entidades estudantis com objetivo de fortalecer a solidariedade entre os trabalhadores do campo e da cidade para resistir contra a retirada de direitos da classe trabalhadora, lutar em defesa dos serviços públicos e pressionar os governos para agilizar as ações emergenciais necessárias, iniciou suas atividades no mês de abril de 2020 e desde então já desenvolveu cinco etapas de suas atividades.

A última delas foi concluída neste último final de semana (10 e 11), com a distribuição de mais 37 cestas emergenciais em Marechal Cândido Rondon, totalizando 224 cestas distribuídas diretamente pelo comitê com recursos arrecadados através de doações individuais e das entidades sindicais.

Além disso, já viabilizamos também a doação de álcool em gel, máscaras face shield (viseiras), medicamentos e roupas e cobertores para comunidades indígenas, bem como doação de roupas e de material de construção para o Quilombo Manoel Ciríaco dos Santos, em Guaíra. O Comitê também apoiou e participou da distribuição de 2.136 cestas básicas, em três etapas, nas 14 aldeias indígenas de Guaíra e Terra Roxa feita pelo  Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (Capa) e Centro de Trabalho Indigenista (CTI). A distribuição das cestas, constituídas de 16 itens de alimentos e cinco de limpeza e higiene, visa amenizar a terrível situação vivenciada por crescente número de trabalhadores.

O comitê considera que o governo brasileiro decidiu não enfrentar a pandemia e militarizou o Ministério da Saúde. Enquanto muitos países que tomaram medidas para conter a pandemia, conseguiram evitar alto número de mortes e já estão em recuperação da economia, no Brasil há muitas vezes mais mortes que a média mundial e a crise econômica, por outro lado, só piora, pois oito meses depois de seu início, a situação pandêmica segue fora de controle. O comitê defende que, se no início da pandemia o país tivesse tomado medidas rigorosas em âmbito nacional por três ou quatro semanas, a pandemia estaria em uma situação muito melhor. A situação ainda é difícil, não existem remédios eficazes e negar a realidade da pandemia não ajuda no seu enfrentamento. Em nossa cidade, vivemos um momento muito difícil, com aumento do número de casos e óbitos e é imprescindível intensificar os cuidados.

No ponto de vista do comitê, os governos brasileiros continuam minimizando a pandemia e evitando medidas mais amplas de contenção. O governo federal segue deseducando a população, propagando medicamentos comprovadamente ineficazes, omitindo informações, restringindo testes, desprotegendo os profissionais da saúde e vetando leis imprescindíveis como a que torna obrigatório o uso de máscaras em espaço público. Além disso, o governo federal reduziu o valor do Auxílio Emergencial, que é necessário para a sobrevivência de milhões de brasileiros. A situação emergencial permanece e o valor reduzido é absolutamente insuficiente. O comitê não deixará de cobrar que o Estado cumpra seu papel, mas, enquanto isto não ocorre, faz o possível para minimizar a tragédia. O comitê se posiciona contra o desmonte do Estado, defende Saúde Pública para todos, bem como defende educação, previdência social e direitos que devem ser garantidos pelo Estado.

 

Com assessoria

Clique aqui e participe do nosso grupo no WhatsApp

Copyright © 2017 O Presente